quarta-feira, 28 de julho de 2010

O monstro do armário feminino


Alguns acontecimentos são bem particulares ao universo feminino. São coisicas micras, mas extremamente ligadas à essência de toda mulher. Podemos citar a gravidez, a menstruação, as cólicas e o nosso tema de hoje: o desespero de estar diante de um armário cheio de roupas, mas não encontrar nada para vestir.

Antes de cair matando nesta peculiaridade fêmea, vamos verificar a linha de raciocínio do macho que não toma mel, mas mastiga a abelha.

Os homens, mesmo os mais metrossexuais e papagaiados, vestem um jeans, uma camiseta branca, o All Star companheiro e estão prontos para o que der e vier. Algumas peças do vestuário do macho transcendem a um nível superior. Já presenciei desabafos de namoradas aflitas diante da paixão do seu par por uma bermuda surrada e xexelenta. Minha mãe, por exemplo, cultiva um ódio jurado por um tênis Adidas preto que adoro. O bichinho está quase rasgado, quase furado, mas é o meu calçado mais confortável. Ela não entende tanto apego.

Mulheres não compreendem a cumplicidade entre um homem e certas peças do seu armário e ponto final.

Mas voltemos ao dilema da moça diante do seu armário lotado. O móvel tem calças, vestidos, blasers, casacos, cintos, lenços, saias, echarpes, blusinhas, camisetas e shorts das mais variadas cores, modelos e procedências, mas ,miraculosamente, nada serve. Até as incontáveis combinações entre peças não agradam. Isso se não contarmos com a importância crucial do sapato.

Putz, o sapato...

Homem tem tênis e sapato social para trabalhar ou ocasiões mais sofisticadas. Mulher tem rasteirinha, sandália, scarpin, tamancos, botas, Keds, galocha e aquela Havaianas florida que brilha no escuro. E, espantosamente, nada combina com as milhões de roupas desejadas para aquele exato momento. Nem aquele sapatinho lindo que foi comprado ontem em uma promoção im-per-dí-vel.

Quase em pânico, elas separam uma combinação X, mas testam outras 15. Plenamente insatisfeitas com tudo, voltam à primeira escolha.

QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, aqui em Etérnia, a gente não passa esse perrengue. Teela tem uns dois closets lotados com o mesmo maiô de chacrete. É meio anos 80, mas nunca sai de moda. A Feiticeira muda a combinação das penas de forma tão discreta que ninguém nota. Vai me dizer que você acha que ela nunca trocou de roupa no Castelo de Grayskull? Eu, por exemplo, seria outra pessoa sem a tanga felpuda e as botas do Conan. Putz, esta moral não está condizente à virilidade e masculinidade do imponente He-Man. Escorreguei na análise. Enfim, quando uma moça lhe perguntar se gostou da roupa, seja rápido na resposta: "Uau! Está linda! Esta roupa é nova?". Você somará pontos preciosos. Vai por mim, que tu se dá bem. Amiguinho, visite um dentista pelo menos uma vez por ano. Até a próxima!!!

PS. Quer ver uma mulher aterrorizada? Ligue para ela e diga: "vamos jantar naquele restaurante que você sempre quis. Passo aí em 15 minutos. Daqui a pouco, eu interfono para você. Até já. Beijo".

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Manual para aquele que não entende (quase) nada de vinho

Com o inverno bombando e o friozinho instalado em boa parte do Brasil, um bom vinho torna-se essencial para reuniões sociais ou programas a dois. Novidade nenhuma, né? Mas esta nobre bebida ainda é cercada por uma névoa de dúvidas: que vinho escolher? O que é Malbec? O que é um enólogo? Quem só conhece Sangue de Boi deve queimar no mármore do capeta?

Divagando sobre o assunto, a querida Maria (do ótimo Blog da Maria) e eu trocamos figurinhas sobre este delicioso assunto. O texto partiu dela. Dei alguns pitacos e voilá: um manual maroto para aquele que não entende (quase) nada de vinho.

***

Embora hoje muita gente já demonstre uma certa curiosidade por conhecer os vinhos mais a fundo, nem todo mundo tem tempo, dinheiro, interesse ou paladar aguçado para se dedicar a tal tarefa. E, afinal, não há necessidade de tanta burocracia para um prazer tão simples. Então, eu (Maria) separei algumas dicas, baseadas em situações pessoais, deixando bem claro que meu conhecimento de vinhos se resume a: sentar, pedir, beber, achar bom ou achar ruim, e deixar o conhecimento técnico-científico para os experts. Então vamos lá:

1. Experimentar. Nos últimos dez anos, o mercado brasileiro de vinhos melhorou muito. Hoje, é possível encontrar boas garrafas a preços razoáveis, tanto nacionais quanto estrangeiras. Assim, quando for ao supermercado, arrisque comprar alguma coisa dentro do seu orçamento naquele dia e experimente. Às vezes, há um funcionário na própria seção de bebidas para lhe dar uma ajudinha.

2. Ainda na experimentação, há outra estratégia legal: combinar com os amigos de ir a uma casa de vinhos e estabelecer um preço. Cada um escolhe uma garrafa dentro daquela verba e todo mundo experimenta. Também, se não for muita gente, dá pra fazer isso no próprio supermercado e depois seguir pra casa de alguém para a "degustação". Uma coisa é certa ao seguir esta dica: você se divertirá com os amigos!

3. Interessante pode ser a combinação de preços com nacionalidades ou tipos: espumantes brasileiros, brancos chilenos, tintos espanhóis etc. É uma orgia de cores, sabores e nacionalidades.

4. Bom senso é importante. Uma taça do vinho da casa em qualquer lugar é altamente arriscado. A chance de beber um vinho de garrafão que mais parece Fanta Uva é imensa. É melhor pedir uma cerveja ou provar uma dose antes.

5. Ao sair com alguém para jantar, há inúmeras possibilidades. Deixe a outra pessoa escolher, caso ela saiba um pouquinho mais sobre vinhos do que você. E se você é a convidada que sabe um pouco mais, não abuse só porque é o cara que vai pagar a conta.

6. Pedir dicas ao garçom, ao mâitre ou seja lá quem se responsabilize por isso no local é válido. Na verdade, quase sempre é uma boa ideia. Mas,lembre-se de dar uma faixa de preço para não tomar um susto depois.

7. Geralmente, vinhos caros são bons. Mas, pagar pelo que você não pode é tanta pagação de mico quanto ficar rodando a taça o tempo todo com aquele ar de especialista francês.

8. E por falar nisso, se você não fez um curso de vinho, o ritual completo é dispensável, afinal, você estará apenas representando mesmo. Então, ao ser servido para a experimentação, rode um pouco a taça, com cuidado pra não molhar o vestido novo da sua companhia. Cheire o vinho pra se certificar que não há cheiro de vinagre. Dê uma olhada na rolha e cheire-a pra ver se não tem odor de mofo ou outro aroma ruim. Se houver qualquer coisa errada, recuse.

9. Como muitas outras, a relação com vinhos depende essencialmente da sinceridade a respeito do que você gosta ou não gosta. Beber vinho é uma questão de sentido e sentimento, e não ciência. Então não se intimide e divirta-se!

Tim-tim!

QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, agora você deu para fazer crossovers entre blogs. Sorte a sua que a convidada é gente do mais fino trato. Aliás, He-Man explica o que é esta bagaça. Na linguagem dos quadrinhos, crossover é quando dois personagens de editoras diferentes se encontram em uma mesma história ou revista. É como Super-Homem VS. Hulk, Batman encontra Homem-Aranha ou X-Men VS. Turma da Mônica. Ah, o Homem Mais Poderoso do Universo está tão nerd hoje. Amiguinho, use o computador apenas com as mãos bem limpas. Caso contrário, seu equipamento vai ficar todo melecado. Até a próxima!!!


PS. Se tudo der certo, você terá uma vontade intensa de beber vinho agora.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Tchau, vuvuzela!

A Copa acabou. A Espanha foi campeã e eu estou quase perdendo o timing de escrever algumas considerações sobre a festa máxima do futebol. Então, antes que as vuvuzelas se tornem uma lembrança distante (obrigado, ó Deus!), vamos ao que interessa:

- E falando nelas, a Copa da África do Sul serviu para constatar que as vuvuzelas são obras do demônio e foram criadas para atormentar os homens de boa vontade.

- Franz Beckenbauer fala inglês que nem o Arnold Schwarzenegger. Sempre que eu ouvia uma entrevista do Kaiser, eu imaginava Arnoldão vociferando "I'll be back".

- As discussões femininas sobre futebol foram profundas. Tipo "qual jogador da Copa você pegaria?". Até onde acompanhei, o goleiro da Grécia estava bem cotado. Pois é, os goleiros são de matar.

- Falando em pegação, Iker Casillas pegou tudo dentro de campo... e fora dele também. A repórter que o diga.

- A musa do torneio foi paraguaia. E isso não é uma piada.

- Não sei se eu estou forçando a barra, mas achei o Joachim Low (técnico da Alemanha) parecidaço com o Moe (um dos Três Patetas). E pegando o gancho alemão, o Özil também lembra muito o comediante Fernando Caruso.

- Já que o Joachim Low entrou em discussão, digamos que ele foi protagonista da cena mais grotesca da Copa. Ah, ou você "digeriu" numa boa a cena das melecas?

- Pelé acertou!!! O Rei indicou a Espanha como a sua favorita e, pimba!, os espanhóis ganharam! Peraí, um polvo também acertou. Aliás, o simpático molusco mostrou que entende muito de futebol. Hmmm, seria a lógica dos bolões, onde quase sempre dá zebra?

- Galvão mobilizou a primeira grande campanha do Twitter. Passou a onda, Galvão continua falando e sua conta bancária continua abarrotada.

- Não sobrou nenhuma piada inédita sobre o Dunga.

Inté 2014!

QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, ainda sobre a Copa? Você parece aquela turma que comemora as festas juninas em agosto. Mas, vá lá. Enquanto os canais ainda estiverem transmitindo os repetecos dos jogos da Espanha, você está minimamente no contexto. Enfim, acabou a Copa e podemos falar sobre outras trivialidades. Amiguinho, não tente adivinhar os caminhos. Pedir informação é muito, muito, muito mais sábio. Até a próxima!!!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O paraíso é logo ali - Parte III (Fechando a trilogia)

Da esquerda para a direita: Isabella Saes, Fernando Caruso, Léo Jaime e o Surfista Platinado - pela primeira vez botando a cara no blog (e sorrindo, para mostrar que tem todos os dentes).

QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, se vergonha alheia matasse, o Homem Mais Poderoso de Etérnia seria um cadáver agora. Todo pimpão na foto, hein? Mas, vá lá, confesso uma leve brisa de orgulho por seus minutinhos de fama. Mas lembre-se: se não fosse pelo meu carisma incomensurável, seu bloguinho seria mais um na infinita highway da Internet. Parabéns, rapazinho!

O paraíso é logo ali - Parte II

Moçada, hoje, dia 12/07, a partir das 17h, vou participar do programa Hora do Blush, da rádio SulAmérica Paradiso. O convite surgiu depois que este humilde cafofo foi eleito o Blog do Mês pelo programa. Como sou arroz de festa, topei e vou conversar rapidamente com Isabella Saes, Léo Jaime e Fernando Caruso. Como você pode ver, estarei em ótima companhia, diga-se de passagem.

Então, lá pelo horário do chá das 5, sintonize em 95,7 FM (se estiver no Rio) ou dê um pulinho lá no site da SulAmérica Paradiso e ouça a Hora do Blush. Aproveite o embalo, e participe também do programa mandando tweets (@sparadiso) ou e-mails (horadoblush@sulamericaparadiso.com.br).

E mais uma vez, obrigado pelos seus pitacos e olhos sempre atentos. Esse momento especial está acontecendo (perdão pelo "gerundismo") graças à você, aí do outro lado da telinha.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Banho de povo

Conheci a expressão "banho de povo" em Recife e adorei. Resumindo, trata-se da entrada do indivíduo em um ambiente com uma cacetada de pessoas por metro quadrado. É a ocasião em que a multidão se torna um organismo único, fedido e suado. Conheça algumas situações em que você corre o risco de tomar um banho de povo:

Estádio
Lembre-se, não pode ser qualquer um. Tem que ser um estádio em dia de clássico regional com título em disputa e calor de quase 40 graus (à sombra). Tipo Fla x Flu, Corinthians x Palmeiras, Grêmio x Internacional ou Remo x Paysandu. Só tenha atenção por onde você pisa. Se você estiver vestindo a camisa do seu time e entrar na torcida errada, pode trocar o banho de povo pelo banho de sangue.

Show aberto
Seja um show na praia de Copacabana ou no Parque do Ibirapuera, a muvuca é a mesma. Pode ser uma apresentação dos Rolling Stones ou uma interpretação de uma peça do Rachmaninoff, mas lá estará o banho de povo. E sendo em ambiente praiano, a experiência é ainda mais completa. Além de esmagado, você sai besuntado com suores das mais diversificadas fontes e a marola de ervas queimadas. Um luxo só!

Micareta ou bloco de carnaval
Você não sente vontade de espancar o cara lá em cima do trio elétrico quando ele grita "vamos tirar o pé do chão, galera"? Enquanto o miserável está lá no alto, confortavelmente instalado, o folião descobre na prática que dois (ou até três) corpos podem ocupar o mesmo espaço. Neste caso, o abadá funciona como absorvente de líquidos variados: cerveja, suor, lança-perfume, vinho fuleiro, coca-cola sem gás, perfumes alheios e o champanhe que cai dos camarotes 5 estrelas.

Metrô
Ah, o meio de transporte urbano dos sonhos: ar-condicionado e nada de trânsito. Bom, na teoria é uma beleza, mas tente pegar um metrô no Rio de Janeiro ou São Paulo lá pelas 18h de um dia últil. A comparação surrada à lata de sardinha é mixuruca diante do perrengue. Acho que fica mais parecido a uma lata de palmitos: todo mundo apertadinho e na vertical. O banho de povo fica ainda mais gostoso quando se percebe que a maioria dos passageiros está no batente desde cedo e uma parcela significativa considera o desodorante um bem supérfluo e desnecessário. Hmmm, delícia!

Ônibus
Por último, o hors concours do banho de povo: o busão nosso de cada dia. O maior representante do banho de povo agrupa características de todas as aglomerações citadas. Ele é muvucado como o estádio, aromaticamente exótico como o show na praia, ritmado como a micareta e claustrofóbico como o metrô.

Para concepção do banho de povo em grau máximo, imagine sair de 8 horas de trabalho sem ar-condicionado, pegar um metrô às 18h01, passar na FIFA Fan Festival de Copacabana, curtir um show do Parangolé e voltar no mesmo ônibus que a Torcida Young Flu.

QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, a muvuca é um patrimônio da humanidade desde tempos imemoriais. Desde que Adão e Eva começaram a povoar o planeta, as turbas já existiam. Mas não arranque seus cabelos, pois o cerebral He-Man tem um recadinho: com a maturidade, as pessoas começam a evitar as multidões. Perceba que as aglomerações são formadas em maioria pela molecada, que tem disposição, resistência ao suor alheio e pouco dinheiro. Vai na cola do He-Man, que tu se dá bem! Amiguinho, não entre em discussões acaloradas sobre futebol. Não vale a pena. Até a próxima!!!

terça-feira, 6 de julho de 2010

O paraíso é logo ali

Hoje, acordei com uma sensação de que o dia seria ótimo. Como meus amigos sabem, ando meio jururu e não é toda manhã que levanto com essa vibe. Sei lá, acordei me sentindo bem e tals. Até twittei tal alegria. Se ficar feliz sem razão é gostoso, imagina quando você descobre que o Surfista Platinado é o blog do mês da rádio SulAmérica Paradiso? Obrigado, Isabella, Léo Jaime e equipe!

Caramba, que orgulho! Rumando para a sua 3ª temporada, o Surfista Platinado é um hobby que conquistou o meu carinho e a minha dedicação. Oh, graças a mim? Nem pensar. Eu escrevo, mas quem retribui com olhos atentos, e-mails generosos, tweets divertidos e pitacos maneiros é você aí do outro lado da telinha.

É você, que bate ponto por aqui para conferir minhas aventuras, meus pensamentos e meus devaneios. Sem você, esse pardieiro não duraria um mês, imagine quase três anos. Então, sem falsa rasgação de seda e bem clichê:

OBRIGADO POR TUDO! TUDO MESMO!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A lição de Ringo Starr e a vida corporativa

Gosto das dicas do Max Gehringer. Mal e porcamente comparando, vejo o cara como um Mestre Yoda do mundo corporativo - com um senso de humor mais requintado, é claro. Mesmo sem a bagagem do titio Max, eu já aprendi uma coisa ou outra da vida profissional. A principal delas não veio de um palestrante de RH ou do Roberto Justus. Na verdade, veio do Ringo Starr, o pastor belga que eu tive quando era moleque.

É verdade. Eu tive um cão com nome de Beatle. E nem era um beagle. Beatle, beagle, sacou? Dããããã...

Ringo era um cachorro bonito pra cacete. Tinha a pelugem preta e espessa, uma imensa língua rosada, olhos castanhos e um jeitão desconfiado. Não satisfeito em ser lindo, o bicho era inteligente horrores. Além de obedecer a vários comandos de voz, ele tinha hábitos de higiene exemplares. Um dia, ele foi pego em flagrante fazendo xixi na área de serviço. Tomou um esporro federal da minha mãe e parece ter compreendido o recado. Desde então, o bicho jamais voltou a fazer as suas necessidades dentro de casa. Aliás, nem na sua casinha. Quando a natureza chamava, ele adubava o gramado do quintal.

Beleza, mas o que isso tem a ver com a vida profissional? Ora, meu pequeno jedi, o bizú vem a seguir.

O grande ensinamento do cachorro é bem simples: não faça caca por onde você passa, pois as pessoas podem ver e vão lembrar. Por outro lado, se você for legal, a sua reputação lhe precederá.

Botei até em "negritude júnior" para destacar bem a mensagem.

Falando português limpinho, se a sua imagem estiver maneira, as pessoas sempre terão algo bom a dizer a seu respeito. Quando você estiver na pindaíba, o seu passaporte de volta ao topo poderá ser carimbado mais rapidamente com os elogios de quem te conhece ou trabalhou contigo. E é batata: os bons comentários surgem espontaneamente e fazem diferença. Tem mistério nisso? Não tem, ? Mas é tão óbvio que a maioria das pessoas deixa de lado.

Com a petulância de adiantar a moral do He-Man, anote na sua agendinha esta valorosa lição: seja bacana com as outras pessoas. Na maioria das vezes, atitudes legais são como bumerangues. Elas sempre voltam para onde saíram.

QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?

Amiguinho, essa é boa, hein? Seu ciúme está aflorando e já tenta desestabilizar o meu espaço. Ok, ok... Só que a moral do sagaz He-Man vai além. O que você negligenciou em sua macilenta tentativa de instruir é um detalhe crucial, mané. Quando você estiver no bem-bom, nunca esqueça de estender a mão a quem precisa. Demonstre interesse pelas outras pessoas e elas farão o mesmo por você. Ah, o que seria de você sem mim? Amiguinho, não tire meleca em público. Vai que você é filmado e vira a cena mais bizarra da Copa do Mundo. té a próxima!!!

OBS: Macilento: emagrecido, pálido, descorado, cadavérico. Surfista Platinado também é cultura, rapá!