segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Lições que aprendi no Rock in Rio 2013



E mais uma edição do Rock in Rio foi para a conta. Durante sete dias, headbangers de camiseta preta, meninas de shortinho jeans, “vipinhos” e “vipões” de todas as partes do país se encontraram sob o sol escaldante da Cidade do Rock. Seja pela telinha HD do Multishow ou diretamente de Jacarepaguá, o maior festival do Brasil reuniu uma cacetada de lições. Veja o que aprendi:

:: Chefe é chefe! O show de Bruce Springsteen foi épico, monumental. O cara cantou, dançou, tocou, pulou, correu e suou litros em mais de duas e meia de apresentação. E fez tudo isso com uma alegria de quem tá curtindo cada instante. Estou na dúvida sobre quem é mais simpático: Bruce ou Papa Francisco.

:: Ainda sobre Bruce Springsteen: esse senhor de 64 anos mostrou mais disposição em duas horas que o time inteiro do Flamengo durante todo o Campeonato Brasileiro.

:: Assim como em 2011, Dinho Ouro Preto ainda não descobriu que passou dos 17 anos.

:: David Guetta fez o show mais fácil da história do Rock in Rio: ligou o iPod, apertou o play e ganhou uma mala de dinheiro.

:: As fãs do David Guetta seriam as”periGuettas”?

:: No clima politicamente conturbado do país, as bandas nacionais deixaram recados politicamente corretos sobre as manifestações. Não tenho opinião formada sobre a validade dos depoimentos. A certeza é que tocando ou não no assunto, todos seriam criticados.

:: Florence, cantora do Florence and the Machine, fez uma apresentação onírica. Eu terminei o show acreditando que, a qualquer momento, ela se revelaria como uma elfa e voaria de volta para o seu país de origem na Terra Média.

:: O Canadá merece um embargo econômico ou sanções rigorosas da ONU. O país é a origem de Justin Bieber, Bryan Adams, Celine Dion, Shania Twain, Avril Lavigne, Nelly Furtado e, agora, o Nickelback. Tá certo que Neil Young, Rush e Wolverine são canadenses, mas nota-se um nítido desequilíbrio.

:: O cenário pop nacional está entregue ao marasmo. Da edição de 2011 para cá, tivemos vários repetecos no palco principal: Skank, Jota Quest, Frejat, Ivete Sangalo e Capital Inicial.  Só faltou o Paulo Ricardo.

:: Bon Jovi provou que é “sujeito-homem”. Pegar a Maria Bethânia diante de 85 mil testemunhas no local e outras milhões em rede nacional merece meu total respeito. Jon, sou teu fã!

:: Toda edição do Rock in Rio deve ter um banda mascarada. Em 2011, tivemos o ótimo Slipknot. Em 2013, foi a vez do esquisito Ghost BC. Corre à boca pequena que a família Medina já começou as negociações com Patati & Patatá.

:: Melhor tweet temático que li foi da @brunafeia: “Jessie J careca = linda. Eu careca = presidiária”.

::Mesmo fantasiado de garçom ou dançarino de gafieira, Justin Timberlake promoveu vários orgasmos femininos simultâneos.  

:: Que venha 2015!


QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
 Amiguinho, blame Canada! Blame Canada!