terça-feira, 27 de abril de 2010

A capa da Playboy

Pequenas polêmicas de mesa de bar rendem pauta. Particularmente, acho que três ou quatro rodadas de chope são sementes para as melhores inspirações deste blog.

Era uma vez...

Papo vem, papo vai, sabe-se lá de onde surgiu o comentário:

EU: Lindinha, você se formou em relações internacionais. Deveria seguir carreira de assessora parlamentar em Brasília.

ELA: Gostei da ideia.

EU: E na pior das hipóteses, pode virar musa da capital federal e posar para a Playboy. Lembra da Mônica Veloso?

ELA: Tá maluco?

AMIGO: É sempre um plano B.

AMIGA (NAMORADA DO AMIGO): Não vejo problema. Você é bonita, novinha e tá com tudo em cima.

ELA: Vocês estão falando sério? Nem pensar.

AMIGA: Nem um Paparazzo? Paparazzo é charmoso. Rola só um peitinho discreto e uns biquinis atochados em preto e branco. Eu posaria.

AMIGO: Pois é, e ainda tem aquele Photoshop maroto para corrigir as pequenas imperfeições.

EU: Eu gerencio o projeto e fico com uma módica comissão de 20%.

ELA: Não acredito no que estou ouvindo. Alguém perguntou se eu posaria pelada para a Playboy, a Sexy ou o Paparazzo?

EU: Estranho seria se topasse para a revista do Globo Rural.

A conversa se estendeu por mais algum tempo – mais precisamente até a próxima rodada de cerveja. Daí para frente, a gente passou a debater o BBB, a política de direitos humanos na China e a influência direta dos celulares wifi no crescimento de arroz no Vietnã.

Mas ficou a questão: você deixaria a sua mulher posar para a Playboy?

E você, mocinha com corpo maneiro e autoestima em dia, toparia ser clicada em trajes sumários – ou sem eles?

Provocações à parte, eu pensaria "mulher minha pelada na parede de mecânico? Nem por um decreto". Aí vem aquele diabinho no ouvido: "pensa na moral de falar para a cuecada toda que você está pegando a capa da Playboy. É que nem Mastercad, não tem preço". Sob o ponto de vista feminino, o capetinha usaria um argumento mais assertivo: "R$ 600.000,00 + cachê rechonchudo para mostrar sua bela cútis em algumas festas e eventos badalados. Vai?".

Vamos combinar, 600 mil dinheiros fazem qualquer moça reavaliar seus conceitos sobre a dita nudez artística.

E você aí do outro lado da tela? O que você acha? Posaria? Deixaria posar?


QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, bêbado é uma desgraça. Não pode tomar uns gorós além a mais e já começa ter ideias estapafúrdias. Ih, é a primeira vez que escrevo "estapafúrdias". He-Man é realmente um oceano incomensurável de palavras – um ás da língua (entenda como quiser). Ah, o tema? Claro, claro. Cada um com o seu cada um e com os seus valores. Tem gurias que ficam sem roupas rapidinho e sem receber um centavo por isso. Outras, porém, podem se sentir seduzidas pelos encantos do vil metal. Que seja. Cada um com o seu preço. E se serve de consolo, os holofotes só ficam sobre a modelo da capa durante 30 dias. No mês seguinte, outra donzela assume o lugar nas prateleiras das bancas. Bom, a menos que a sua edição seja um fracasso de vendas, que nem umas e outras que se aventuraram recentemente. Aí você vira chacota e pauta para o programa do Leão Lobo. Amiguinho, não jogue chiclete no chão. Dá uma raiva filha-da-%#¨$%¨% quando se pisa em um chiclete. Até a próxima!!!

PS: Taí um texto que vai bombar nas buscas do Google. Vou colocar mais lenha na fogueira: mulher pelada, capa da Playboy, bunda, Paparazzo, peitão, sacanagem, nua, estrela. Tá bom, né?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Como perder uma garota com apenas uma pergunta

Sou o que chamam de internet heavy user. Tenho Orkut, blog, MSN, twitter, Facebook, LinkedIn, gmail, hotmail e yahoo. Também conheço ferramentas de pesquisa, editores de conteúdo online, medidores de audiência, HTML, plano de navegação, gírias e jargões do ambiente web. Vou colocar o meu currículo em seguida? Não. Só contei esses detalhes para reforçar que, mesmo tão inserido na matrix, sou 100% devoto das relações reais. Tipo olho no olho (sem web cam), sacou? Eu penso assim e Adélia, a foliã que duplicava gente no carnaval mineiro, também.

Bom, Adélia, lépida e faceira, foi bater perna em São Paulo. Aliás, ao contrário da maioria das fêmeas normais, para a nossa heroína "bater perna em São Paulo" significa passear em alguns dos inúmeros pontos culturais da cidade. Fazer compras e dar um pulinho na 25 de Março não estavam no roteiro.

Adélia ficou hospedada em um hotel e percebeu uma certa movimentação no saguão. O recepcionista informou que se tratava de um congresso de comunicação em andamento. Como o mundo se resume a um ovo de codorna (e esse povo de comunicação é uma tribo que se esbarra em qualquer canto do planeta), a carioca encontrou a namorada de um amigo no grupo.

Ah, que surpresa. Dois beijinhos. Você por aqui. Pois é. Como estão as coisas? Tudo legal. Blablabla.

A namorada-do-amigo estaca acompanhada de outros rapazes. Segundo Adélia, alguns até interessantes. Um deles puxou assunto.

- Você é do Rio?

- Sou.

- Veio passear?

- Isso mesmo.

- São Paulo é ótima. Você vai conhecer vários lugares da hora.

Glossário: Da hora = maneiro, legal, bacana, supimpa, u-huu.

- Eu sei.

- Qual o seu @ mesmo?

- Hã?

Pausa de três segundos. Que raio de pergunta foi essa? Seria uma gíria em Sampa?

- Seu @, seu twitter.

- Ahhhhhhhh... não tenho. Odeio internet.

Adélia mentiu. Ela é tão heavy user quanto eu, mas ficou indignada com a pergunta. O cara bonitinho não se interessou pelo seu nome. Perguntou o seu twitter e isso soou muito preocupante. Ela imaginou o cara se lambuzando com mel em frente a uma webcam.

Eca!


QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, Adélia se deparou com um nerd em escala altíssima. Não ria, não, Surfista, pois você joga nesse time também. Tira onda de atleta, mas tem um nerdzinho preso no seu peito e querendo se mostrar para o mundo. Eu sei. Ah, e esse encontro surreal é um sinal de como as relações estão cada vez mais codificadas. Como Mestre do Universo e PhD em sociologia eterniada, He-Man sabe o nó que essa vida dupla (real e virtual) pode dar um nó na cabeça das pessoas. Pode ser uma questão de "sentir-se seguro" no ambiente web ou meramente um reflexo do quanto é natural ter uma persona @. Por essas e outras, He-Man não tem twitter. Se você encontrar algum, é fake. Amiguinho, não acredite em pastas de dente milagrosamente clareadoras e shampoos que prometem deixar os seus cabelos como os da Ivete Sangalo. Até a próxima!!!

Liga retrô

Muita gente tem pavor de ser chamada de saudosista. Verdadeiro pânico. Eu não. Particularmente, eu curto este sentimento tão latino: a saudade. Ora, só sentimos falta do que foi bom. Não conheço viv'alma que lembre com carinho de uma perna quebrada ou da morte da avó.

Mais do que a saudade das passagens marcantes na vida de cada um, considero fascinante como certos momentos unem tanta gente. E poucos fatos unem tantos quanto os esportivos. Ah, o que seria das nossas segundas-feiras sem o jogo de domingo? Mais do que pauta, o esporte é retrato de toda virtude e mazela que configura o ser humano – da corrupção à superação.

Por exemplo, eu sinto saudade do Chicago Bulls dos anos 1990. Melhor dizendo, eu sinto falta das partidas do Michael Jordan pedalando sobre uma passarela invisível antes da enterrada. Ou então, do raciocínio na velocidade da luz, a precisão do arqueiro zen e da frieza de cirurgião antes do arremate nos últimos segundos. Para ele, o relógio sempre foi cúmplice.

Mais perto de nós, eu sinto saudade daquela seleção de basquete liderada pela Hortência e pela Paula. Sinto saudade do Oscar. Sem qualquer cerimônia, o time masculino brasileiro invadiu a corte norte-americana em Indianápolis e os derrotou no seu jogo mais querido. Mal e porcamente comparando, é como se a equipe da Etiópia passasse o rodo em Kaká, Luis Fabiano, Robinho e companhia em pleno Maracanã lotado.

E falando em Maracanã...

Ainda me arrepio só de lembrar daquela falta marcada aos 43 minutos do segundo tempo da decisão do campeonato carioca. Petkovic chutou aquela bola em 2001, mas o grito de gol ecoa até hoje. Assim como ainda tremo ao lembrar do gol de barriga do tricolor Renato Gaúcho, da cabeçada matadora do alvinegro Maurício ou da finalização indefensável do cruzmaltino Cocada.

Eu sinto saudade do futebol do Zico, do Dinamite, do Maradona, do Romário, do Batistuta e de tantos outros que viraram figurinha nos álbuns da Copa. Lembro também de craques que não botaram a bola na rede. Quem? Gustavo Kuerten. Putz, o garoto tirou o tênis dos clubes endinheirados e o instalou nas mesas de bar. O povo passou a discutir o técnico novo do Corinthians e a chave de Roland Garros.

Eu sinto saudade das Olimpíadas de Barcelona 1992. Lembro do arqueiro que acendeu a tocha com uma flecha de fogo. Dizem que ele errou. E também lembro da bola incendiária de Marcelo Negrão, que garantiu a medalha de ouro do nosso vôlei e vingou a geração de Bernard e Montanaro. Mais democrático, o vôlei abraçou a mulherada com uma geração que protagonizou confrontos épicos contra a Cuba. Só não rolava dedo no olho porque tinha uma rede entre Márcia Fu e Regla Torres. Hoje em dia, Cuba não é mais o bicho-papão. Ficou apenas a saudade do nosso vilão favorito. Uma sensação semelhante a que sentimos pelo Darth Vader... ou pelo Alain Prost.

No limite da chatice de velho, a Fórmula 1 de antigamente era muito mais divertida. Era dever cívico acordar cedo em pleno domingo para ver os pegas entre Ayrton Senna, Alain Prost, Nelson Piquet e Nigel Mansell (com aquele bigodão de Freddie Mercury). Depois deles, Schumacher brilhou sozinho e tivemos que aturar o Rubinho por anos a fio.

Tanta coisa óbvia (outras nem tanto) para se sentir falta no esporte. E acho que a nossa geração é muito feliz com as suas lembranças. Meus pais não têm muitas imagens de gols, pontos ou cestas dos ídolos de 1970 ou 1960. São raras imagens sem cor e embaçadas. Nós temos acesso fácil. Basta colocar no youtube o nome do ídolo a qualquer momento. É tão fácil ser nostálgico, que acaba sendo banal. É como foto digital. Antigamente, foto era um evento. Hoje em dia, qualquer celular faz uns 200 retratos com uma resolução bacaninha.

Saudosista? Sim. Romântico? Pra cacete! Aposto que você também tem lembranças esportivas (e afetivas). Divida uma com a gente.

QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, que sentimental. Está na crise dos 30? Daqui a pouco, você resgata os discos do Sergio Mallandro na Oradukapeta. Aliás, a Porta dos Desesperados ainda é um clássico incomparável da TV brasileira. Pronto, já dei a dica para um próximo texto. Enfim, He-Man será curto, grosso, incisivo e paulocoelhiano em sua explanação: conhecer o passado nos ajuda a ver melhor o futuro, mas quem vive de passado é museu e sala de troféus do América FC. Captou ou quer que eu desenhe com legendas coloridas? Amiguinho, evite usar canetas esferográficas abertas no bolso da camisa. Você pode manchar o tecido. Até a próxima!!!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Diários de bicicleta

Há cinco meses, eu estava na mesa de cirurgia arrumando o menisco e os ligamentos do joelho esquerdo. Tudo deu certo, mas ainda estou vetado de corridas, futebol e jiu-jitsu. O que sobrou: a bike velha de guerra.

Minha antiga bicicleta estava perdida em algum lugar do porão do prédio dos meus pais. A primeira missão era encontrá-la e torcer para que ela não tivesse sido devorada por ratos, traças, aranhas, ferrugem e outras pragas. Quase que milagrosamente, a magrela estava inteirinha, aguardando ver a luz do sol novamente.

Beleza! Então, entrei na fase do planejamento: como capturar a bike e voltar pedalando até o meu prédio. Analisei o trânsito da Barra da Tijuca, as ciclovias, a previsão do tempo e a melhor rota. Passei até no Google Maps para saber a distância exata – 7,4 km.

Moleza!

Ao fim de uma tarde de tempo nublado e temperatura amena, fui salvar a velha companheira de pedaladas. Escolhi o fim do dia por causa da segurança: com a hora do rush, as vias estariam engarrafadas e eu correria menos riscos de ser atropelado por uma Kombi da linha Barrashopping – Cidade de Deus. Calibrei os seus pneus, verifiquei se tudo estava inteiro e me lancei ao caminho.

Quinze minutos depois, eu já estava com a língua batendo no peito, o joelho esquerdo doendo pra cacete e a camisa o Flamengo encharcada de suor. Meu lendário preparo físico se escafedeu. A ciclovia estava detonada e o passeio suave se tornou uma réplica urbana do rally dos sertões.

Para piorar, a bicicleta começou a fazer uns barulhos esquisitos. Tive a impressão de que ela iria se desfazer. Quase na metade do trajeto, percebi que o pneu de trás havia murchado e não havia um mísero posto de gasolina por perto. O esforço físico aumentou, mas decidi prosseguir assim mesmo. Poderia ser pior. Poderia chover, mas a meteorologia garantiu tempo bom.

Kabrooooooooooommmmmmmmmm!!!

Começou a chover.

Climatempo filho da...

Faltando uns três quilômetros, a ciclovia acabou. Sobrou apenas a calçada, que ainda não havia sido pavimentada. Com a chuva, a terra batida virou lama e eu parecia um piloto de MotoCross. Pelo menos, o joelho consertado parou de doer.

Lembra do tal planejamento e a escolha pelo fim do dia para pegar o trânsito lento, engarrafamentos e blábláblá? Pois nesse dia, o Rio de Janeiro teve o melhor trânsito desde que as carruagens da Corte de Portugal trafegavam pela cidade. Os carros zumbiam nos meus ouvidos como se tivessem saído de Need for Speed – Underground 2.

A missão de fazer algum exercício no joelho e dar uma voltinha com a bicicleta velha ganhou um objetivo muito maior: chegar vivo em casa.

Quase duas horas depois de ter saído do prédio dos meus pais, cheguei em casa. Eu estava imundo, dolorido, exausto e furioso com a previsão do tempo. A bicicleta? Guardei na masmorra do meu prédio. Vai ficar de castigo por um bom tempo.

QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, você é patético! Fica reclamando do passeio na chuva e esquece de que o seu joelho dodói nem doeu tanto assim. E quanto à bicicleta, bem feito! Quem mandou ser muquirana. Quebra o cofrinho e compra uma bike nova no crediário, pô! Amiguinho, fique de olho no vencimento das suas contas. Pagar juros é um pé no saco. Até a próxima!!!

Ossos do ofício

Lá pelos 13 ou 14 anos de idade, descobri os tais filmes de saliência. Assim como eu, a molecada da rua também se interessou em descobrir mais sobre as produções de vuco-vuco. Uma das programações preferidas da turma de adolescentes espinhentos (incluindo algumas amiguinhas que se aventuravam a nos fazer companhia) era assistir alguns filminhos em grupo – com direito a debate e comentários sobre os melhores momentos.

Era como se fosse uma mesa redonda de futebol, mas dedicada às produções de sacanagem. A diferença é que neste caso a bola nunca entrava.

- Ser ator pornô deve ser o melhor trabalho do mundo – comentou um dos meninos.

A nossa base de análise eram sempre as produções americanas cheias de loiras peitudas, magrinhas, com cabelos armados e franjas esquisitas. Era uma carreira artística que dispensava anos de estudos das artes cênicas. Pois é, isso realmente despertava os nossos pensamentos e parecia um bom plano de carreira: comer várias garotas e ainda ser paago por isso.

O tempo passou, eu cresci e cheguei à conclusão de que não seria um emprego tão maneiro assim por alguns fatores:

Fator muvuca: imagina você ter que acasalar cercado por uma pequena multidão: tem operadores de câmeras, iluminadores, contra-regras, fotógrafos, maquiadores, diretores, assistentes, produtores e, se bobear, até estagiários. Toda equipe tem estagiário. Por que uma equipe de produção de filme de safadeza não teria um? Acho até mais adequado que um figurinista.

Fator diretor: você está lá se concentrando para botar as mãos à obra (bom, não necessariamente as mãos) e tem um desgraçado dando pitacos. "Levanta a perna", "revira os olhinhos, meu bem", "pára, pára, que vou fazer um close", "tá faltando amor nesta cena. Vamos fazer de novo". Ah, vá para o inferno, pô!!!

Fator inesperado: uma coisa é contracenar com loiras americanas de busto avantajado. Outra coisa é o cast nacional. Já pensou em chegar para trabalhar e o diretor impiedoso informar "hoje você vai trabalhar com a Rita Cadilac"? Ou pior "hoje você vai trabalhar com a Gretchen". Ok, ok... mas dá para tomar umas pílulas antes?

Vamos combinar, é muito engraçado usar o termo contracenar no ambiente dos filmes eróticos.

Fator frustração: a atriz está urrando de prazer e você se sente o imperador dos orgasmos múltiplos. De repente, o diretor (ele, de novo) grita "corta!". A moça se desatarracha, veste um roupão e vai tomar um cafezinho enquanto lê a revista Caras. Ué, cadê o frenesi? Cadê aquela reação enlouquecida? Neste meio, você tem que saber lidar com o faz de conta e ficar numa boa. Bom, pelo menos não há ilusão. Ou tu vai me dizer que uma mulher nunca simulou contigo? Sei, sei...

Fator vergonha: o jantar de Natal está preparado e a sua tia lá do Tocantins vem te ver depois de muitos e muitos anos. "Você está trabalhando com o quê, meu filho?". "Então, tia, sou ator". "É mesmo? Que novela você fez?". "Não faço TV. Só cinema de tarja preta". "Como assim? Filmes sobre drogas?". "Não, tia, filme de sacanagem mesmo". E o pior: como arrumar uma namorada compreensiva e liberal?

E você, encararia este emprego?

QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, que história é esse de vários adolescentes juntos vendo filmes de saliência? Hmmmm, que estranho. Enfim, cada profissão tem seus prós e contras. O ofício do ator pornô não é diferente. He-Man, com seu corpo invejado e seu sex-appeal inconfundível, já recebeu vários convites para estrelar uma produção dessas, mas recusou a todos. Sabe como é, né? Depois da espada de Greyskull, a indústria cinematográfica jamais seria a mesma. Amiguinho, evite várias tomadas ligadas em um mesmo benjamin. Até a próxima!!!