domingo, 26 de dezembro de 2010

Se meu apartamento falasse...

Tânia é uma moça portuguesa que conheci em Dublin. Ela é adorável, mas tem um talento ímpar para reclamar. Aliás, essa sua peculiaridade a torna uma pessoa especial e fonte de diversão garantida em reuniões ao redor de uma boa garrafa de vinho.

Mas que seja vinho branco, pois Tânia não gosta de vinho tinto. E se for para petiscar algo, que seja algo diferente de queijos, pois Tânia detesta queijos. Sobremesa? Nada de chocolate. Aliás, como
alguém pode odiar chocolate? Pois é, Tânia odeia. Tânia é ótima!

Em mais uma noite de frio irlandês, Tânia veio nos visitar para jogar conversa fora e comer uma pizza (sem queijo). Após algumas horas, ela abriu o seu coração e nos revelou um problema com seus últimos flatmates (ou colegas de apartamento, se preferir).

Era uma vez...

Toda noite, às 2 horas da madrugada, o casal que dividia o apê com Tânia era invadido por um fervor sexual. Até aí, tudo bem. O problema é que o casal tinha interesse em compartilhar seu momento de diversão com o mundo através de gritos. Segundo o relato da minha amiga portuguesa, parecia que um filme pornô bem clichê estava sendo filmado no quarto ao lado.

Tânia comprou tampões de ouvidos e se mudou para um novo apartamento.

Os novos flatmates eram um casal de poloneses e uma menina croata. Tudo parecia normal, até que certa noite ela foi acordada por rugidos. O casal da Polônia também tinha uma frequência sexual digna de pombos ou coelhos. Eles não gritavam, mas rugiam, rosnavam, grunhiam e outros verbos que denotem manifestações animais.
A diferença é que o ato podia acontecer na madrugada, à tarde, pela manhã, no banheiro, no quarto ou onde mais a curiosidade (e flexibilidade) polonesa permitisse. Tânia está indignada e desesperada. Durante os momentos animalescos, ela já bateu portas, caminhou com botas pelo corredor de madeira, bocejou alto e tentou chamar a atenção em diferentes maneiras. Porém, sem sucesso...

Nós, amigos que testemunhamos seu relato, lhe oferecemos quatro opções. No café da manhã após uma noite de urros, ela deve encarar o casal e:

a) Perguntar ao polonês como ele consegue ter tanto... vigor.
b) Perguntar à polonesa como ela consegue andar no dia seguinte.
c) Olhar para o casal e dizer graaaau! (com direito à mão direita em forma de garra arranhando o vazio).
d) Perguntar se há espaço para mais um na brincadeira.

Como o blog do Surfista Platinado também é um serviço de utilidade pública, qual a sua dica?

QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, como He-Man é misericordioso e benevolente, o espaço para as lições está aberto aos leitores. Só vamos lembrar que todos temos amigos com crises ranzinzas. Enjoy it!






5 comentários:

Thaís Alves disse...

e) Arrumar alguém para "grunhir" com ela e assim ignorar os barulhos do quarto ao lado! rs

:)

rodrigo disse...

surubão com a tânia, os poloneses e croata no meio tb!

Rui Santos disse...

Thaís falou e disse...ela se incomoda por inveja, tá querendo "nhanhar" também, hehehehe

Abraço, Surfista!

Anônimo disse...

nada como ela arrumar um polones e um croata... pra grunhir tambem rsrssrsrs.....


minny

Surfista disse...

É só comentar sobre safadezas e a audiência do blog logo aumenta.
:)

Vou repassar os conselhos à Tânia. Obrigado!