Depois de muito analisar minha própria vida, cheguei à conclusão que sou pára-raio de bêbado e criança. Bebuns desconhecidos eu não gosto, mas a molecada me faz feliz. Dos mais pequenos aos pré-adolescentes "homenzinhos", a garotada sempre cola em mim. Eu nunca reclamei.
Bom, de tanto ler as aventuras da Ruiva Infinita com seus alunos de língua afiada e amor incondicional, me inspirei a escrever sobre os pequenos. Na verdade, é a curta história de Elizabeth, amiga minha que não é mais pequenininha, mas teve seus anos de calças curtas.
Elizabeth era a mais travessa de três irmãos (ela, a irmã e o irmão caçula). Em Aracaju, capital de Sergipe, a psicologia infantil era (acho que ainda o é) baseada na vara de marmelo nas pernas dos meninos levados. De tanto aprontar, a guria fez por merecer o mesmo tratamento masculino. Sempre que se comportava mal, suas perninhas brancas ganhavam um ou dois riscos vermelhos.
Elizabeth era miúda, mas não era trouxa. Rapidamente decidiu dar um fim à temida vara. Descobriu que o instrumento de punição era guardado sobre a geladeira. Pegou uma cadeira e alcançou a maldita, que se tornou vários pedaços. Na primeira malcriação, sua mãe correu para a geladeira e encontrou a varinha devastada. A guria escapou do corretivo.
Durante semanas, Elizabeth se tornou a inimiga número 1 das varas de marmelo. Todas que surgiam na casa eram devidamente destruídas. Certo dia, a mãe escondeu a arma tão bem que não houve São Longuinho que ajudasse. Como um vaso de cristal havia sido vítima das suas correrias pela casa, a garotinha sabia que suas perninhas tinham um encontro marcado com a vara escondida. Dito e feito. Quando a mãe descobriu a arte da filha, sacou a tal vareta. Desesperada, a guria driblou a algoz e fugiu para fora da casa. Como galinha de casa não se corre atrás, a mãe ficou na porta de braços cruzados (sem largar a vara).
- Volta aqui, menina.
- Não volto.
- Volta. Estou mandando.
- Não volto.
- Você vai ter que voltar uma hora,
- Mas aí a sua raiva já vai ter passado.
QUAL A MORA DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, He-Man não aprova corretivos físicos nas crianças. Tá certo que uma palmada ou outra acaba sendo inevitável, mas para tudo há diálogo. Na pior das hipóteses, é possível ligar para a Supernanny ou apelar para dos DVDs da Xuxa. Enfim, os pais devem estar atentos aos corretivos que passam nos filhos. O "remédio" pode ter efeito inverso e causar ainda mais rebeldia. Amiguinho, ajude a prevenir a dengue. Não deixe que se formem poças ou locais de água parada perto da sua casa. Até a próxima.
Bom, de tanto ler as aventuras da Ruiva Infinita com seus alunos de língua afiada e amor incondicional, me inspirei a escrever sobre os pequenos. Na verdade, é a curta história de Elizabeth, amiga minha que não é mais pequenininha, mas teve seus anos de calças curtas.
Elizabeth era a mais travessa de três irmãos (ela, a irmã e o irmão caçula). Em Aracaju, capital de Sergipe, a psicologia infantil era (acho que ainda o é) baseada na vara de marmelo nas pernas dos meninos levados. De tanto aprontar, a guria fez por merecer o mesmo tratamento masculino. Sempre que se comportava mal, suas perninhas brancas ganhavam um ou dois riscos vermelhos.
Elizabeth era miúda, mas não era trouxa. Rapidamente decidiu dar um fim à temida vara. Descobriu que o instrumento de punição era guardado sobre a geladeira. Pegou uma cadeira e alcançou a maldita, que se tornou vários pedaços. Na primeira malcriação, sua mãe correu para a geladeira e encontrou a varinha devastada. A guria escapou do corretivo.
Durante semanas, Elizabeth se tornou a inimiga número 1 das varas de marmelo. Todas que surgiam na casa eram devidamente destruídas. Certo dia, a mãe escondeu a arma tão bem que não houve São Longuinho que ajudasse. Como um vaso de cristal havia sido vítima das suas correrias pela casa, a garotinha sabia que suas perninhas tinham um encontro marcado com a vara escondida. Dito e feito. Quando a mãe descobriu a arte da filha, sacou a tal vareta. Desesperada, a guria driblou a algoz e fugiu para fora da casa. Como galinha de casa não se corre atrás, a mãe ficou na porta de braços cruzados (sem largar a vara).
- Volta aqui, menina.
- Não volto.
- Volta. Estou mandando.
- Não volto.
- Você vai ter que voltar uma hora,
- Mas aí a sua raiva já vai ter passado.
QUAL A MORA DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, He-Man não aprova corretivos físicos nas crianças. Tá certo que uma palmada ou outra acaba sendo inevitável, mas para tudo há diálogo. Na pior das hipóteses, é possível ligar para a Supernanny ou apelar para dos DVDs da Xuxa. Enfim, os pais devem estar atentos aos corretivos que passam nos filhos. O "remédio" pode ter efeito inverso e causar ainda mais rebeldia. Amiguinho, ajude a prevenir a dengue. Não deixe que se formem poças ou locais de água parada perto da sua casa. Até a próxima.
10 comentários:
Me reconheci na história... hehehe
Eu já era meio salafrária assim desde criança.
UHASHAHSHASA
eu era tããããããão boazinha.
Beijo !
A.D.O.R.E.I!!!
Bem o tipo de criança que eu gosto.. É levada, mas é inteligente. Acredita que até tenho mais paciência com esses? A resposta dela foi típica da Ruiva quando era criança. hahahahah
Beijocas, menino do Rio.
Ola Surfista!
Vi sua passagem no meu blog! Aquele texto tava pronto ha um tempao e nao tinha onde publica-lo, ate fazer o "surto". A inspiracao eh algo mto engraçada... qdo vi aquela cena, passei DIAS com o formato do texto passando na cabeça, a imagem da menininha ficando recorrente... ai parei e botei no "papel";)
Minha irma tb eh imã de criança. NO meio da rua, esperando consulta do médico... smepre alguma cça pára nela, e fica olhando com "olhos de contemplação", hipntizado. EH incrivel!
Amo crianças... Vcs nao tem NOÇÃO do q eu aprontava nos estagios da pediatria... se eu parar p escrever rende um belo post!
=P
Muito bom...quando criança aprontava de mais, minhas penas ficavam mais que vermelhas...rsrs como é bom ser criança. Beijoss surfista e a você He-Man sou sua fã... Beijos
adorei a resposta!
mas qdo eu me escondia, a raiva da minha mãe só aumentava!
bjos
Olá...
Bem..tenho q admitir q era pentelha,acho q ainda sou.
Mas sempre respeitei mesu appis,graças a Deus,assim passei minha infancia praticamente intacta(pelo menos pelo lado dos meus pais-pq se dependesse de mim?rs...vivia sempre cheia de hematomas,arranhões,machucados e afins).
Concordo c/ vc...bater n ajuda.
Acho q só deixa a criança mais rebelde.Além do mais doi e passa.Por de castigo é pior...rs
Sempre preferi apanhar por isso,bateu?doeu?passou.
Beijão!
Miss T!!!
Tb eu me reconheço nessa história, como diria minha mãe eu nem parecia uma menina..era uma criança altamente destrutiva!! Lembro de uma vez em q meu pai chegou ao cúmulo de passar pimenta na minha língua pq falei um palavrão no meio de uma reunião familiar!!
Nunca mais repeti a proeza..pelo menos não na frente dele! hehe.. Minha avó tem um ditado mto bom: "pata de galinha não mata pinto"
De vez em quando é bom levar umas palmadas ou bronca p/ aprender a lição!
Mas, por incrível q pareça sempre me dei bem com os pequenos!
Acho q a minha baixa estatura e cara de novinha contribuem mto! me vêem como igual, o q nem sempre é bom..pq minha autoridade com as criaturas é praticamente nula! mas sou mais tocar o terror com os pequenos..não é atoa q meus priminhos são uns tremendos capetinhas! hehe
bjo
BIBI, toda criança tem esse lado salafrário. A meu ver, algumas manifestam melhor que outras.
MARI, continue boazinha ou Papai Noel riscará o seu nome da lista de Natal.
DZINHA, que bom que você gostou.
DANI, então escreva esse post.
NEGÃ, muuuuito obrigado! Ser criança é o maior barato. Depois que a gente cresce é que fica claro.
DRIKA, nem todas as mães têm memória fraca.
DUAS ESTRANHAS, castigos são mais eficazes. Pergunta para a Supernanny. "Já para o canto da disciplina"!!!
RAFA, então você é uma má influência, hein?
Bela lição a da menininha. Isso de esperar a raiva passar pode ser aproveitado em vários aspectos da vida, não é mesmo?
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