Relutei muito em publicar essa história. Não pelo conteúdo, mas por ser loooonga pra cacete e não poder ser cortada. Daqui para frente, espero não abusar da sua paciência.
Chegou a hora de revelar um trauma danado relacionado a flores. Tudo aconteceu por causa de uma bela menina argentina chamada Alicia. Nós nos conhecemos, rolou a química e trocamos números de telefones. Tudo extremamente protocolar.
Dias depois, eu liguei sem ter absolutamente nada programado. Coisa de garoto, sabe? Coisa que eu faço até hoje.
– Queria te chamar para um cinema. Topa? - fui no óbvio do óbvio do óbvio.
– Esse fim de semana está complicado, pois tenho um casamento. Pode ser na terça, dia 11?
Topei e me despedi com a alegria de moleque que conseguiu a figurinha que faltava para completar o seu álbum da Copa. E não é que o Osama quase pôs tudo a perder no dia D?
Na manhã de 11 de Setembro, caiu o mundo. As torres gêmeas viraram pó ao vivo em todas as emissoras possíveis - menos no SBT, que seguiu transmitindo "Chaves" sem dar bola para o juízo final.
Que se dane o mundo. Meu cineminha com a Alicia caiu junto com o WCT!
Mas, não caiu. Ela manteve o programa e eu me considerei um egoísta miserável.
– Vamos ver "Moulin Rouge"? Eu ainda não assisti e você? - sugestão típica de menina.
Eu já. E não gostei.
– Não, não fui ainda, mas estou louco pra ir conferir.
Fui ver "Moulin Rouge" pela segunda vez em dez dias. Minha impressão mudou e fiquei achando bacana a historinha de amor entre o escritor e a vedete. Não é que era legal? Os olhinhos de Alicia brilhavam no escuro em cada seqüência musical. Ela sussurava as canções e me dizia: "Isso é Nirvana". "Isso é David Bowie". "Isso é Elton John".
Eu já sabia, mas achava muito doce ela me considerar um tapado musical e me guiar pelo universo pop. No fim do filme, ela agarrou meu braço enquanto Satine morria nos braços do Christian. Nunca tinha passado por isso. Foi a primeira vez que uma menina me deixou arrepiado por ficar quase soluçante ao meu lado.
Saímos caminhando pelo Leblon até um barzinho simpático que não me lembro o nome. Conversamos sobre o filme, sobre o amor e sobre música. De repente, o 11 de Setembro não existia mais... graças ao Moulin Rouge.
Corta para o carro. Começou a contagem regressiva.
Cinco.
– Que bom que você gostou do filme – eu disse.
– Adorei. Foi bom pra relaxar. Não dá para saber se ainda vai ter mundo amanhã.
Quatro.
– Que dia maluco, não?
– Pra você ver.
Três.
– Então eu te ligo?
– Pode ligar.
Dois.
– Então tá.
– Então tá.
Um.
– Alicia...
Ela não disse nada.
Gol.
Nos agarramos loucamente e Alicia mostrou que as portenhas têm sangue quente.
– Vem aqui - chamei com aquele sussurro lânguido quase entre os dentes.
– Como assim "vem aqui". Vem aqui você.
Opa! Como assim?
– O quê?
– Não é só me chamar que eu vou.
– Não estou chamando. É uma forma carinhosa de querer ter você juntinho.
– Tudo começa assim. Se uma mulher der um dedo, os homens querem logo o braço.
– Alicia... surtou? – peraí, cadê a magia? Cadê o romance? Cadê o amor de "Moulin Rouge"?
– Tá vendo? É só as coisas não rolarem como você imagina que tudo se torna difícil.
– Alicia, tá ficando tarde. A gente conversa outra hora.
Ela saiu do carro como se deixasse para trás o canalha mais canalha do mundo. Para piorar, amanheci com uma terrível sensação de culpa. Jurava para mim que eu tinha feito algo errado. Para me sentir melhor, fui até uma floricultura e escolhi um arranjo de fores do campo. Preenchi o cartão com um pedido de desculpas e mandei. O dia passou e nenhuma resposta dela.
Pelo item 7, parágrafo B do Código de Relações entre Meninos e Meninas, flores devem ser valorizadas como o mais sincero pedido de perdão. A argentina dos infernos não deu a mínima.
– Recebeu meu presente? – liguei para ela.
– Você não acha que exagerou? – Fim do mundo! Nada mais fazia sentido. Nova York desmoronou. Vi "Moulin Rouge" duas vezes (e gostei). Eu mandei flores para uma mocinha pela primeira vez na vida e ela disse que eu exagerei. Desliguei o telefone e prometi que nunca mais mandaria flores para uma mulher. Nunca.
EPÍLOGO
Nada de bairrismos: poderia ser argentina, boliviana, angolana ou inglesa. O trauma durou anos. Só mandei flores novamente há pouco tempo. Em 2006, eu comprei o DVD (duplo) de "Moulin Rouge". Fim.
Chegou a hora de revelar um trauma danado relacionado a flores. Tudo aconteceu por causa de uma bela menina argentina chamada Alicia. Nós nos conhecemos, rolou a química e trocamos números de telefones. Tudo extremamente protocolar.
Dias depois, eu liguei sem ter absolutamente nada programado. Coisa de garoto, sabe? Coisa que eu faço até hoje.
– Queria te chamar para um cinema. Topa? - fui no óbvio do óbvio do óbvio.
– Esse fim de semana está complicado, pois tenho um casamento. Pode ser na terça, dia 11?
Topei e me despedi com a alegria de moleque que conseguiu a figurinha que faltava para completar o seu álbum da Copa. E não é que o Osama quase pôs tudo a perder no dia D?
Na manhã de 11 de Setembro, caiu o mundo. As torres gêmeas viraram pó ao vivo em todas as emissoras possíveis - menos no SBT, que seguiu transmitindo "Chaves" sem dar bola para o juízo final.
Que se dane o mundo. Meu cineminha com a Alicia caiu junto com o WCT!
Mas, não caiu. Ela manteve o programa e eu me considerei um egoísta miserável.
– Vamos ver "Moulin Rouge"? Eu ainda não assisti e você? - sugestão típica de menina.
Eu já. E não gostei.
– Não, não fui ainda, mas estou louco pra ir conferir.
Fui ver "Moulin Rouge" pela segunda vez em dez dias. Minha impressão mudou e fiquei achando bacana a historinha de amor entre o escritor e a vedete. Não é que era legal? Os olhinhos de Alicia brilhavam no escuro em cada seqüência musical. Ela sussurava as canções e me dizia: "Isso é Nirvana". "Isso é David Bowie". "Isso é Elton John".
Eu já sabia, mas achava muito doce ela me considerar um tapado musical e me guiar pelo universo pop. No fim do filme, ela agarrou meu braço enquanto Satine morria nos braços do Christian. Nunca tinha passado por isso. Foi a primeira vez que uma menina me deixou arrepiado por ficar quase soluçante ao meu lado.
Saímos caminhando pelo Leblon até um barzinho simpático que não me lembro o nome. Conversamos sobre o filme, sobre o amor e sobre música. De repente, o 11 de Setembro não existia mais... graças ao Moulin Rouge.
Corta para o carro. Começou a contagem regressiva.
Cinco.
– Que bom que você gostou do filme – eu disse.
– Adorei. Foi bom pra relaxar. Não dá para saber se ainda vai ter mundo amanhã.
Quatro.
– Que dia maluco, não?
– Pra você ver.
Três.
– Então eu te ligo?
– Pode ligar.
Dois.
– Então tá.
– Então tá.
Um.
– Alicia...
Ela não disse nada.
Gol.
Nos agarramos loucamente e Alicia mostrou que as portenhas têm sangue quente.
– Vem aqui - chamei com aquele sussurro lânguido quase entre os dentes.
– Como assim "vem aqui". Vem aqui você.
Opa! Como assim?
– O quê?
– Não é só me chamar que eu vou.
– Não estou chamando. É uma forma carinhosa de querer ter você juntinho.
– Tudo começa assim. Se uma mulher der um dedo, os homens querem logo o braço.
– Alicia... surtou? – peraí, cadê a magia? Cadê o romance? Cadê o amor de "Moulin Rouge"?
– Tá vendo? É só as coisas não rolarem como você imagina que tudo se torna difícil.
– Alicia, tá ficando tarde. A gente conversa outra hora.
Ela saiu do carro como se deixasse para trás o canalha mais canalha do mundo. Para piorar, amanheci com uma terrível sensação de culpa. Jurava para mim que eu tinha feito algo errado. Para me sentir melhor, fui até uma floricultura e escolhi um arranjo de fores do campo. Preenchi o cartão com um pedido de desculpas e mandei. O dia passou e nenhuma resposta dela.
Pelo item 7, parágrafo B do Código de Relações entre Meninos e Meninas, flores devem ser valorizadas como o mais sincero pedido de perdão. A argentina dos infernos não deu a mínima.
– Recebeu meu presente? – liguei para ela.
– Você não acha que exagerou? – Fim do mundo! Nada mais fazia sentido. Nova York desmoronou. Vi "Moulin Rouge" duas vezes (e gostei). Eu mandei flores para uma mocinha pela primeira vez na vida e ela disse que eu exagerei. Desliguei o telefone e prometi que nunca mais mandaria flores para uma mulher. Nunca.
EPÍLOGO
Nada de bairrismos: poderia ser argentina, boliviana, angolana ou inglesa. O trauma durou anos. Só mandei flores novamente há pouco tempo. Em 2006, eu comprei o DVD (duplo) de "Moulin Rouge". Fim.
QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, como você resolveu escrever um texto do tamanho de "Irmãos Karamazov", He-Man precisa agradecer aos céus se alguém chegou até aqui. Primeiro, uma alfinetada: tadinho do Surfista e seu medinho de mandar flores. Aposto que você economizou um trocado durante os anos de trauma, hein? Bom, o lance é que a mulher é uma ciência completamente inexata, inexplicável e imprescindível. Algumas têm mecanismos de defesa esquisitíssimos. No mais, pense pelo lado positivo: você foi poupado de anos e anos de conflitos entre Brasil e Argentina. Amiguinha, não dê piti em público. Roupa suja se lava em casa.
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25 comentários:
Nunca imaginei que o super herói trintão tivesse algum trauma.
As brasileiras amama receber flores, viu? Essa resposta doida é coisa de argentina rs...
bjs,
Alfa
Vcs homens só sabem dar flores nas horas erradas. As mulheres AMAM flores em datas comemorativas (aniversário, dias dos namorados) e em momentos alegres (emprego novo, término de uma faculdade, viagem ao exterior, etc).
Em suma, ODIAMOS flores para compensar mancadas ou pedido de perdão. D'accord?!
www.balzacsemprozac.blogspot.com
Afeeeeeeeeee !
Liberta desse trauma !!!!! A menina não teve muita noção (mal educada mesmo), mais nem todas são assim !!!
Ela faria isso com qualquer presente q vc desse... ou mesmo que apenas ligasse se desculpando...
Hehehehe
Bjs
Que dó!!!!!
Ah, doce e traumatizado Surfista, mulheres são mesmo coisas de outro mundo. Mesmo as amigas... a gente nunca sabe o que esperar. Uma brincadeira inocente pode gerar a terceira guerra mundial. Além disso, ela é argentina.. Onde você estava com a cabeça, meu bem? É como uma carioca namorar um paulista (sim, tudo contra.. já namorei dois e só deu m*). É quase como transgredir uma lei divina. Fadado ao fracasso. heheheh
Da próxima vez, tente dar flores para uma autêntica garota carioca. Vai ver que as coisas são muito diferentes.
Beijos pra ti.
A hora não era errada, ela é que é louca,insensível. Acabe com este trauma e volte a mandar flores pra quem vc quiser, pra amigos, inclusive. Flores são o máximo da boa educação. Quem não sabe valorizar...tem muito a aprender ainda.
Engraçado...
Eu achei a argentina uma monstra...
Não entendi nada; não gosta de receber flores?
Puxa, eu adoro!
Bem, eu não sou muito parâmetro pra essas coisas, sou um pouco fora dos padrões, pois, na verdade, eu mesma já mandei flores várias vezes pra rapazes.
Flores são para quem sabe recebê-las. Aprendi isso.
Eu sei.
Márcia Moreira.
Me meti numa confusão estilo Bridget Jones. Preciso de uma opinião masculina. Não sei o que eu vou fazer, só sei q não quero machucar o cara nem me machucar.
O consultório do Surfista está aberto de q hs a q hs?
bjs,
Alfa
Mermão, vale o conselho da 'contorcionista', mas em todo o caso, as portenhas são mais duras na queda (me referindo ao 'vem cá' que originou a confusão). Nao é a toa que os argentinos prezam tanto as investidas nas brasileiras (e isso quem me disse foi uma brasileira que vai de vez em sempre pra Buenos Aires)
Homens e mulheres tem seus traumas. Basta encontrar um vacilão/vacilona pela frente que passamos a achar que toda e qualquer criatura do sexo oposto são desta forma. Provavelmente a portenha também teve um homem que a fez pensar que não se deve dar o dedo, se não eles pegam o braço.
Eu já tive alguns traumas assim, mas hj tenho tentado me livrar deles. Nem sempre consigo, mas tento ver cada homem como se fosse o primeiro, evitando pré-conceitos e julgamentos. O certo não pode pagar pelo pecador, e a gente só descobre se a criatura é 'certa' ou 'pecadora' se lhe der uma chance.
Bom, e eu acho que não há pedido de desculpas que não soe mais delicado acompanhado de flores.
Sim, sou eu mesma, Bibi escrevendo estas linhas! Estou bobamente sentimental nos últimos dias, ligue não.
Beijinho!
Como diz aquela música:
"If you want to send me flowers, just go ahead now"
Bjs
Antes dos pitacos sobre os pitacos, queria deixar bem claro que não escrevi esse texto para ficar de "coitadinho" na parada. Não tenho a menor vocação para vítima. Foi uma história curiosa que aconteceu em idos de 2001 e que nunca esqueci. Só isso.
ALFA, o trauma já foi trabalhado. Só falta a musa certa para consolidar o fim do tratamento. Sobre suas dúvidas existenciais, não sei se sou a pessoa mais indicada. Manda sua questão para o He-Man e seja lá o que Deus quiser.
CONTORCIONISTA, sua colocação mudou minha maneira de interpretar muitas coisas. Não estou sendo irônico. De verdade. O que você disse faz muito sentido. Flores são bacanas, mas precisam ser usadas com cautela para ter um efeito 100% positivo.
DUDU, acho que você teve a mesma sacada da Contorcionista. Os comentários desse blog estão cada vez mais sagazes e esclarecedores.
BIBI querida, toda menininha tem o direto de ser menininha de vez em quando. Até mesmo as exterminadoras. Fora isso, você pegou um gancho muito legal. Durona ou não, talvez Alicia também tivesse algum trauma ou experiência ruim. Acidentalmente, eu cutuquei a ferida e deu no que deu. Mas, não a condeno. Hoje em dia, sete anos depois, acho a situação toda muito engraçada.
PTISA, reiterando: adoro esse nome que você arrumou. Bom, estou clinicamente apto a enviar flores novamente.
DZINHA, pode deixar! Farei experiências "florais" com garotas cariocas... e paulistas... e paranaenses... e mineiras...
RENATA, nunca mandei flores para amigos. Devia tentar, né?
MARCINHA, não condene a menina. Ela deveria ter seus grilos. Cada um sabe onde dói.
LYLA, ah é?
"I send you flowers
Could flowers thaw you heart
I know your garden is full
But is there sweetness at all"
Valeu cara.
A recíproca é verdadeira (seus comentários são muitos bons tb)!
Au revoir!
www.balzacsemprozac.blogspot.com
Puxa, cheguei depois dos pitacos sobre os pitacos.
Muito estranho. A única coisa que me vem à cabeça é que um outro "vem aqui" deve ter sido muito traumatizante para ela antes do seu "vem aqui"...
Já eu, adoro ouvir "vem aqui". Kkkkk.
Eu acho que o programa de voces demorou muito, e passou da hora d'ela tomar o remedinho... desencana, Platinado, foi soh uma surtada em sua vida. Nao somos todas assim, ou pelo menos nao na maior parte do tempo ;)
Tive um namorado que uma vez, por eu visitar meus pais a cada 15 dias, me disse: 'estou achando que sua mae eh homem'. Gargalhei e disse: 'melhor entao vc avisar meu pai, o coitado estah sendo enganado ha anos!'
Terminei o namoro, mas continuei vendo minha mae!
PS: de acordo com seu motivo pra ser platinado, vou comecar a assinar Mulher de Titanio :D
hahahahahahaaha... Dssa eu lembro. Não precisava nem ter lido a crônica. Ela (a moça... mas a história também) era atípica.
Abs!
Até agora não entendi de onde surgiu a culpa que gerou o envio das flores da discórdia. Mas tudo bem. Em 11/09 ninguém estava com a cabeça muito no lugar mesmo... vai ver a culpa veio do seu subconsciente arrependido pelas rixas com os argentinos. Vai que eles resolvessem explodir alguma coisa por aqui! (rs)
Brincadeiras à parte, história longa, mas digna de ser contada aqui.
Aposto que tava de tpm... é um perigo isso e provoca oscilações extremas.
No mais, tirando dia dos namorados e aniversário, eu adoro ganhar flores.
Aliás, fui numa festinha ontem e no final um passante arrancou um buquê lindo do vaso e me deu, e até isso eu gostei.
É delicado e simpático. Um mimo ok.
beijones
Sou argentina e ADORO receber flores! Meu maior trauma é que a maioria de meus namorados nunca me dava flores. Snif!
Que coisa. Tenho trauma de ter dado as mais diversas indiretas e diretas ao ex para receber qualquer tipo de flor, mesmo um cravo-de-defunto, e ele nunca fez nada...
Que mocinho sensível esse recém-balzaquiano...
Ei... agora me deu uma sensação estranha.
Depois explico...
Um beijo, surfista ;)
Aliás, lendo sua resposta aos comentários... mandaria flores a paranaenses, é? :)
Pede para o He Man me mandar um email? Acho q vou contar a história lá no blog. Se bem que é complicado, pq vc nunca sabe qm vai virar seu leitor. Ai ai ai, preciso conversar com o He Man.
A Mulher (In)visível tentou me aconselhar.
Qnd vai virar a lua?
bjs
CONTORCIONISTA, rasgação de seda mútua... mas sincera.
ISO9002, pois é, vai entender, né?
JACKIE, todos já passaram por alguma situação inusitada. Acho que sua atitude foi acertadíssima. Ah, entre para o clube dos metálicos.
VULGO, completamente atípica.
MARIA, o mais curioso foi a soma dos elementos:11/9, "Moulin Rouge", flores, reações estranhas. Tudo colaborou para o conjunto da obra.
RANCOROSA, TPM é uma possibilidade clara também. E se um estranho lhe oferecer flores, isso é "Impulse".
CARLA BEATRIZ, isso prova que foi um acaso. A menina poderia ser japonesa, búlgara, croata, senegalesa...
CINTIA, certos meninos não captam as dicas, não? Aí fica difícil.
ALFA, proteja identidades e manda bala. A gente não escreve no Globo.com para ficar de melindres com os leitores.
Comentário número 1: Faltou saber que as portenhas são o animal mais insuportável da face da terra! Os próprios argentinos reconhecem, e não é a toa que nós brasileiras fazemos tanto sucesso por aqui. O termo usada aqui para descrevê-las é "histéricas", mas não no sentido que usamos no Brasil, mas no sentido que você aprendeu na marra.
Comentário número 2: Acho lindo ganhar flores, mas é um problema porque não sou capaz de cuidar de nada que tenha vida, e elas não duram nem 2 dias. Melhor dar chocolates, duram menos de 2 dias, mas com eles me entendo.
Comentário número 3: O filme é uma merda!!!
Surfista,
Problema resolvido! Avise ao He Man que não foi desta vez q precisei da ajuda dele.
Vc não foi no Espelunca Chic pq?
bjs
Ma-ra-vi-lho-so... Mais uma vez: tu é muito bom nesse negócio de escrever.
Bjo!
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