Imagine uma conversa informal. Papo vem, papo vai, e de repente alguém se dirige a você com algum termo que ficou mal-entendido ou que realmente nunca passou por seus ouvidinhos. Se você for uma pessoa evoluída, superior e desencanada, imediatamente calçará as sandálias da humildade e informará que nunca ouviu tal coisa em sua vida.
- Perdoe minha ignorância, mas não tenho a menor idéia do que isso se trata.
Perceba a elegância da frase. Você não entendeu, mas quer enriquecer seus conhecimentos. Bravo! Mas, você pode também recusar-se a dar o braço a torcer e fingir que a tal coisa é corriqueira no seu vocabulário diário. Você sorri com naturalidade e deixa o barco correr. Sem dar muita bandeira, pode até perguntar a um amigo mais chegado do que diabos estavam falando. Em alguns casos mais legais, esses desentendimentos causam piadas espontâneas. Veja só...
Marlene é a fiel escudeira de Verônica, grande amiga minha. Enquanto Verônica está no batente, Marlene gerencia a casa e deixa tudo nos conformes. A residência funciona que nem um relógio suiço, graças à competência da funcionária e à confiança da patroa.
Um belo e mimoso dia, Verônica entregou uma lista de compras à fiel colaboradora com um nota de R$ 100,00.
- Marlene, taqui a lista e taqui a grana. Não tenho uma nota menor, então compra tudo que está anotado, pega o troco e completa com coisas para a casa.
- Sim, senhora. Mas, compro alguma coisa especial?
- Não sei. Pega o troco e compra algo para a casa.
- Algo?
- Sim. Manda ver.
Com Marlene era missão dada e missão cumprida. Saiu para o mercado e separou os produtos indicados. O troco (que não foi pouco) também seguiu as orientações da chefa.
Ao fim do dia, Verônica voltou para casa e entrou na cozinha. Havia alguns pacotes com os itens pedidos e dúzias de garrafas de álcool. Era álcool gel, álcool em embalagem grande, álcool em miniatura, álcool infantil, álcool diet, álcool sem cheiro... enfim, álcool em todas as suas concepções.
- Marlene, meu Deus do céu, que overdose de álcool é essa? Você vai tocar fogo na casa?
- Dona Verônica, fiz o que a senhora mandou.
- Como assim, mulher. Ficou louca?
- Mas, a senhora me disse para usar todo o troco e comprar "algo" para a casa. Foi o que eu fiz. Como a senhora não especificou, eu comprei "algo" de todo jeito.
Definitivamente, adoro piadas espontâneas.
- Perdoe minha ignorância, mas não tenho a menor idéia do que isso se trata.
Perceba a elegância da frase. Você não entendeu, mas quer enriquecer seus conhecimentos. Bravo! Mas, você pode também recusar-se a dar o braço a torcer e fingir que a tal coisa é corriqueira no seu vocabulário diário. Você sorri com naturalidade e deixa o barco correr. Sem dar muita bandeira, pode até perguntar a um amigo mais chegado do que diabos estavam falando. Em alguns casos mais legais, esses desentendimentos causam piadas espontâneas. Veja só...
Marlene é a fiel escudeira de Verônica, grande amiga minha. Enquanto Verônica está no batente, Marlene gerencia a casa e deixa tudo nos conformes. A residência funciona que nem um relógio suiço, graças à competência da funcionária e à confiança da patroa.
Um belo e mimoso dia, Verônica entregou uma lista de compras à fiel colaboradora com um nota de R$ 100,00.
- Marlene, taqui a lista e taqui a grana. Não tenho uma nota menor, então compra tudo que está anotado, pega o troco e completa com coisas para a casa.
- Sim, senhora. Mas, compro alguma coisa especial?
- Não sei. Pega o troco e compra algo para a casa.
- Algo?
- Sim. Manda ver.
Com Marlene era missão dada e missão cumprida. Saiu para o mercado e separou os produtos indicados. O troco (que não foi pouco) também seguiu as orientações da chefa.
Ao fim do dia, Verônica voltou para casa e entrou na cozinha. Havia alguns pacotes com os itens pedidos e dúzias de garrafas de álcool. Era álcool gel, álcool em embalagem grande, álcool em miniatura, álcool infantil, álcool diet, álcool sem cheiro... enfim, álcool em todas as suas concepções.
- Marlene, meu Deus do céu, que overdose de álcool é essa? Você vai tocar fogo na casa?
- Dona Verônica, fiz o que a senhora mandou.
- Como assim, mulher. Ficou louca?
- Mas, a senhora me disse para usar todo o troco e comprar "algo" para a casa. Foi o que eu fiz. Como a senhora não especificou, eu comprei "algo" de todo jeito.
Definitivamente, adoro piadas espontâneas.
.
QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, essa está difícil. Estou tentando fugir o óbvio, porém não vejo para onde correr. Então, que seja. Sempre que você ouvir alguma palavra ou termo que não entendeu, faça um favor para si mesmo: pergunte. Peça uma explicação rápida. É melhor passar por ignorante interessado do que estúpido soberbo. Amiguinho, cuidado para não manchar suas roupas com bebidas. Se precisar, peça um babador. Até a próxima!
QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, essa está difícil. Estou tentando fugir o óbvio, porém não vejo para onde correr. Então, que seja. Sempre que você ouvir alguma palavra ou termo que não entendeu, faça um favor para si mesmo: pergunte. Peça uma explicação rápida. É melhor passar por ignorante interessado do que estúpido soberbo. Amiguinho, cuidado para não manchar suas roupas com bebidas. Se precisar, peça um babador. Até a próxima!
.
11 comentários:
Eu se fosse ela ia agora e comprava uma churrasqueira (e muita cerveja) e gastava todo esse álcool acendendo o fogo pro churrasco!
Aahahaha a Lívia deu a melhor resposta. Depois desta, fico quieta. Me chamem para o churras!
bjs,
Alfa
Conheço várias histórias dessas. As melhores foram a da "água sirinim" (água sanitária - e o pior é que estava escrito numa lista de compras, e a pessoa que foi comprar leu sirinim), e a da "festa da música do peniquinho" (Festa da música tupiniquim, do Gabriel, O Pensador), que barrou o "trocando de biquini sem parar" e o "maxwell jump".
Hahahahahaha... só fazendo churrasco pra dar um bom destino ao "algo"...
Estou num dia ruim para escrever algo edificante, mas fica aqui meu beijo e desejo de bom fim de semana, surfista! :)
De qualquer forma a empregada não estava tãããão equivocada. De fato ela comprou ALGO pra ser usado na casa (rs), não voltou de mãos abanando e nem embolsou a grana. Pior seria se sua amiga tivesse pedido para comprar figo na feira e a senhora trouxesse o órgão hepático do boi (fígado). Argh!
www.balzacsemprozac.blogspot.com
Caro surfista,
apenas duas perguntas rondam minha cabeça cheia de remédio para a alergia: a dicção da sua amiga é boa? Será que a trabalhadora entendeu álcool no lugar de algo?
Hahahahaha... muito ótima essa história.
Em tempo... Surfistinha, vi agora o cartaz que vc deu à comunidade aí na coluna da direita (a propósito, no vocabulário 'bloguístico' existe um nome técnico para essa coluna da direita? kkk).
A criadora da comunidade sente-se honrada por ter feito o homenageado sentir-se honrado. kkkkkk E haja rasgação de seda!
Bjs.
Conheço uma história pior... atendente de telemarketing recém-contratada de uma grande empresa de planos de saúde. Respondia a um cliente que perguntara se plano x cobria radioterapia, e qual a carência. Seu supervisor passava naquele momento e escuta a moçoila dizer que "cobre, cobre sim. Não há carência nenhuma para radioterapia".
Desesperado, começa a gesticular para a atendente, numa inútil tentativa de fazer a moça voltar atrás no que disse. Inútil pois a moça, embora visse o chefe lá igual ventilador industrial, mexendo os braços pra tudo que é lado, ignorou-o solenemente.
Desliga o telefone, o supervisor feito cão raivoso:"tá maluca? Como vc diz que não há carência pra radioterapia? Vc não fez o curso? Não leu o manual?"
Ela, cheia de si como toda criatura sem noção: "li, e tá lá no manual que não tem carência!"
Ele pega o manual e lê pra tosca criatura: "olha aqui: todos os tratamentos são livres de carência, EXCETO radioterapia"
E ela: "então. Todos os tratamentos, É CERTO radioterapia".
Aí eu pergunto: depois disso, você fala o que???? :D
PS: viu como estou acentuando tudinho de novo? Ah, que alegria digitar em meu liplop!!!
AUHAUHAUHAUAHUAHAUHAUH
Falando nisso, to saindo do pc pra ir beber "algo".
UHAUAHUAHUAHAUHAUH
Mto bacana isso aqui.
fkw
As histórias daqui estão as melhores. Esses seus comentaristas, vulgo leitores, são ótimos!
A alérgica falou da dicção: faz sentido! E a história da Jacque é de dar medo, ou de rolar de rir, depende do ponto de vista!
LÍVIA, do jeito que tinha álcool, dava para montar uma churrascaria.
ALFA, esse blog não seria nada se não fossem os comentários.
MARIA, palavras ou termos que não ficam bem compreendidas rendem pauta. Essa sua da "festa da música do peniquinho" foi extraordinária. Nesse campo, Djavan que mais sobre: "amarelo deserto e seus temores" ou "açaí, cor de mão, zumbe besouro, um irmão"...
CÍNTIA, querida, não fique down. Dias ruins são inspiradores. Pensa nisso.
CONTORCIONISTA, olhando pelo seu ponto de vista, faz sentido. E sobre o "figo", taí um consolo: poderia ser pior, né?
BÁRBARA, olá! A dicção dela é boa - salvo seus dias de manguaça, mas aí é um mal geral. E sobre a segunda pergunta, sim, tenho a impressão que sim. Volta sempre!
ISO9002, haja rasgação de seda.
JACKIE, mais uma para a fila do seguro-desemprego. Agora, que foi uma sacada surreal, isso foi.
PEDRO, valeu, cara! Volta sempre.
Postar um comentário