Matilde é uma das mulheres mais bonitas que já conheci. Tem traços finos de mulher francesa, pele branquinha de boneca de porcelana e cabelos amarelos que nem um pôr-do-sol na serra. Esses atributos são a parte light da moça. O que derruba, desarma e constrange é o seu sorriso de teclas de piano. Quando ela sorri, você fica sem saber para onde olhar. Chega a ser embaraçoso.
Não, não quero pegar a Matilde. Mulheres casadas estão fora da minha alçada e minha querida colega de trabalho é uma respeitável mãe de família. O que me leva a escrever sobre Matilde (além de sua beleza monstruosa) é uma história despretensiosa, contada durante um almoço igualmente despretensioso.
Tenho uma baita cara de bom moço, ou sou um imã para confissões. Só pode ser. Por essas e outras, este blog safado segue firme e forte no universo virtual. Que bom!
Durante a sobremesa, ela me contou uma história que começou há dez anos atrás e teve mais um capítulo há dois meses. Sendo bem direto, o caso começou quando Matilde ainda não usava aliança na mão esquerda.
Era uma vez...
Em 1998, Matilde namorava Stanislaw, um sujeito rebelde, aventureiro, maluco, descompromissado e completamente irresistível aos seus olhos. Nossa heroína, toda poliana, sempre teve uma queda por rapazes desajustados, mas já estava ficando de saco cheio de tanto rock'n'roll.
Numa bela manhã, Matilde viu que todo o seu amor não mudaria o Lobão-way-of-life do namorado. Eles já estavam crescidinhos, e ela tinha ambições, enquanto que ele queria seguir vivendo la vida loca. Com os corações partidos por três anos de paixão e guitarras distorcidas, eles se separaram.
Um pouco depois, Matilde conheceu um cara legal, com boas piadas, pegada firme, estabilidade emocional e uma perspectiva de vida bacana. Eles namoraram, noivaram, casaram e tiveram uma filhinha linda - como a mãe.
Em outubro de 2008, Ary, amigo de Matilde, faleceu. Ela não pôde ir ao velório, mas foi à missa de sétimo dia. Foi sozinha, pois o marido tinha outro compromisso. Ela preferiu assim, pois sabia que havia uma chance razoável de reencontrar o melhor amigo do falecido.
Quem? Quem? Stanislaw, o próprio!
Mesmo avesso a igrejas, Stanislaw estava lá. Ele veio cumprimentar Matilde com uma educação londrina. Ela percebeu que o ex não mudou nada depois de dez anos. Ele continuava com a mesmíssima aura de garoto, com os cabelos desarrumados e um jeans carcomido. Claro que tinha o mesmo ar encantador de outros tempos. O bad boy não envelheceu um dia sequer.
Ao fim da missa e dos cumprimentos aos parentes do finado, Stanislaw acompanhou a moça até a calçada.
- Você casou, né? – ele perguntou.
- Casei.
- Fiquei sabendo. Olha, estou muito feliz por você estar bem.
- Que bom, Stanislaw. Também torço muito por você.
- Só quero que você saiba uma coisa que está engasgada aqui há anos.
Matilde segurou a respiração. Eu segurei a respiração, enquanto ouvia. Se eu fosse você, faria o mesmo.
- Tive muitas namoradas, tenho uma agora, e, provavelmente, terei outras. Mas, nunca amei ou amarei uma mulher com a intensidade que te amei. Nunca. Ainda hoje, guardo uma foto sua na minha gaveta. Ninguém se atreve a perguntar quem é. A mulherada vem e vai, mas você será eterna. Realmente, fico muito feliz por você estar realizada na vida.
Matilde não conseguiu falar nada. Ficou em silêncio enquanto Stanislaw ensaiou um sorriso tímido, virou-se e sumiu sem se despedir. Não esperou resposta. Disse o que queria e desapareceu no tempo e no espaço.
Matilde ficou sem reação. Misturou raiva, tristeza e estranhamento, bateu tudo no liquidicador e bebeu um suco da mais pura felicidade feminina, aquela que vem da certeza de ser alvo do amor legítimo, sincero e atemporal.
- Doug, eu jamais trocaria a minha vida de agora pelo que tive com o Stanislaw, mas as palavras dele foram lindas e ficarão comigo para sempre.
Fiquei matutando sobre a experiência cinematográfica de Matilde e as palavras que me atropelaram meses atrás:
"Não casei com a mulher que mais amei. Casei com a que me dava melhor".
Isso rendeu um texto, mas, sobretudo, rendeu pensamentos que me assombram, que me rasgam por dentro. Será que casarei com a mulher que mais amei? Será que terei a oportunidade de me confessar, do mesmo jeito que o Stanislaw?
Para a primeira pergunta, eu não sei a resposta. Para a segunda, eu sei.
QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, estes seus pensamentos melosos estão dando no saco do Homem Mais Forte do Universo. O que lhe salva de um sonoro esporro por retornar à mesma ladainha do "a pessoa mais amada e a pessoa que mais lhe completa" é a história da Matilde. Como você mesmo disse, em um raro momento de sensatez, entre o furacão de sensações, ficou a felicidade de saber que em algum lugar do universo, um ser humano lhe ama incontrolavelmente. Como disse o carinha, mulheres podem vir e podem ir, mas a referência do verdadeiro sentimento que inspira as canções bregas fica. Carajo! Você viu o que eu disse? Eu fui contaminado pela sua maldita visão melosa do mundo! Argh! Amiguinho, não faça bolinhas de meleca e arremesse no coleguinha. Isso é nojento pra cacete e dá uma raiva dos diabos! Até a próxima!!!
Não, não quero pegar a Matilde. Mulheres casadas estão fora da minha alçada e minha querida colega de trabalho é uma respeitável mãe de família. O que me leva a escrever sobre Matilde (além de sua beleza monstruosa) é uma história despretensiosa, contada durante um almoço igualmente despretensioso.
Tenho uma baita cara de bom moço, ou sou um imã para confissões. Só pode ser. Por essas e outras, este blog safado segue firme e forte no universo virtual. Que bom!
Durante a sobremesa, ela me contou uma história que começou há dez anos atrás e teve mais um capítulo há dois meses. Sendo bem direto, o caso começou quando Matilde ainda não usava aliança na mão esquerda.
Era uma vez...
Em 1998, Matilde namorava Stanislaw, um sujeito rebelde, aventureiro, maluco, descompromissado e completamente irresistível aos seus olhos. Nossa heroína, toda poliana, sempre teve uma queda por rapazes desajustados, mas já estava ficando de saco cheio de tanto rock'n'roll.
Numa bela manhã, Matilde viu que todo o seu amor não mudaria o Lobão-way-of-life do namorado. Eles já estavam crescidinhos, e ela tinha ambições, enquanto que ele queria seguir vivendo la vida loca. Com os corações partidos por três anos de paixão e guitarras distorcidas, eles se separaram.
Um pouco depois, Matilde conheceu um cara legal, com boas piadas, pegada firme, estabilidade emocional e uma perspectiva de vida bacana. Eles namoraram, noivaram, casaram e tiveram uma filhinha linda - como a mãe.
Em outubro de 2008, Ary, amigo de Matilde, faleceu. Ela não pôde ir ao velório, mas foi à missa de sétimo dia. Foi sozinha, pois o marido tinha outro compromisso. Ela preferiu assim, pois sabia que havia uma chance razoável de reencontrar o melhor amigo do falecido.
Quem? Quem? Stanislaw, o próprio!
Mesmo avesso a igrejas, Stanislaw estava lá. Ele veio cumprimentar Matilde com uma educação londrina. Ela percebeu que o ex não mudou nada depois de dez anos. Ele continuava com a mesmíssima aura de garoto, com os cabelos desarrumados e um jeans carcomido. Claro que tinha o mesmo ar encantador de outros tempos. O bad boy não envelheceu um dia sequer.
Ao fim da missa e dos cumprimentos aos parentes do finado, Stanislaw acompanhou a moça até a calçada.
- Você casou, né? – ele perguntou.
- Casei.
- Fiquei sabendo. Olha, estou muito feliz por você estar bem.
- Que bom, Stanislaw. Também torço muito por você.
- Só quero que você saiba uma coisa que está engasgada aqui há anos.
Matilde segurou a respiração. Eu segurei a respiração, enquanto ouvia. Se eu fosse você, faria o mesmo.
- Tive muitas namoradas, tenho uma agora, e, provavelmente, terei outras. Mas, nunca amei ou amarei uma mulher com a intensidade que te amei. Nunca. Ainda hoje, guardo uma foto sua na minha gaveta. Ninguém se atreve a perguntar quem é. A mulherada vem e vai, mas você será eterna. Realmente, fico muito feliz por você estar realizada na vida.
Matilde não conseguiu falar nada. Ficou em silêncio enquanto Stanislaw ensaiou um sorriso tímido, virou-se e sumiu sem se despedir. Não esperou resposta. Disse o que queria e desapareceu no tempo e no espaço.
Matilde ficou sem reação. Misturou raiva, tristeza e estranhamento, bateu tudo no liquidicador e bebeu um suco da mais pura felicidade feminina, aquela que vem da certeza de ser alvo do amor legítimo, sincero e atemporal.
- Doug, eu jamais trocaria a minha vida de agora pelo que tive com o Stanislaw, mas as palavras dele foram lindas e ficarão comigo para sempre.
Fiquei matutando sobre a experiência cinematográfica de Matilde e as palavras que me atropelaram meses atrás:
"Não casei com a mulher que mais amei. Casei com a que me dava melhor".
Isso rendeu um texto, mas, sobretudo, rendeu pensamentos que me assombram, que me rasgam por dentro. Será que casarei com a mulher que mais amei? Será que terei a oportunidade de me confessar, do mesmo jeito que o Stanislaw?
Para a primeira pergunta, eu não sei a resposta. Para a segunda, eu sei.
QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, estes seus pensamentos melosos estão dando no saco do Homem Mais Forte do Universo. O que lhe salva de um sonoro esporro por retornar à mesma ladainha do "a pessoa mais amada e a pessoa que mais lhe completa" é a história da Matilde. Como você mesmo disse, em um raro momento de sensatez, entre o furacão de sensações, ficou a felicidade de saber que em algum lugar do universo, um ser humano lhe ama incontrolavelmente. Como disse o carinha, mulheres podem vir e podem ir, mas a referência do verdadeiro sentimento que inspira as canções bregas fica. Carajo! Você viu o que eu disse? Eu fui contaminado pela sua maldita visão melosa do mundo! Argh! Amiguinho, não faça bolinhas de meleca e arremesse no coleguinha. Isso é nojento pra cacete e dá uma raiva dos diabos! Até a próxima!!!
30 comentários:
Surfista:
Todos nós temos uma história de um "Amor que poderia ter sido", quando isso acontece, fazemos ilusões e isso torna este amor o melhor, sem defeitos, mas não sabemos, se ao vivê-lo de verdade, ele seria assim, tão maravilhoso...
Quanto a viver um amor incondicional, arrebatador, verdadeiro, de música brega, tenho certeza que ele virá pra você, espere, você verá, será um momento único e o "amor que poderia ter sido", passará a não ter mais importância... Beijos
A vida nunca é mesmo um conto de fadas, muito menos cor de rosa, Surfista.
Tive um colega de faculdade, nos mesmos idos de 1998 (como a Matilde), com o qual rolou uma paquera na época.
Dez anos depois (início de 2008) nos reencontramos. O sentimento reacendeu muito mais forte. Acredito que tenhamos nos amado de verdade. Quisemos e fizemos de tudo para o amor prosperar. Mas não foi possível, houve alguns empecilhos. Ele estava morando só ali no Hawaii... e eu não consegui o visto para ir encontrá-lo. O que se sucedeu depois foi frustração, impotência, impaciência dele para me esperar, etc... e no final, como a Aninha disse, ficou a ilusão de ter vivido um amor que poderia ter sido o mais sensacional das nossas vidas. Vai saber... Como ele mesmo me disse, a gente não viveu nosso amor, e não poderemos nunca saber se teria dado certo.
Mas o que eu senti foi verdadeiro e intenso demais... e sofrido tb.
Muitas vezes o amor por si só não basta. Cada caso é um caso. Pra isso não tem receita. Cada qual precisa viver a sua história e aprender com a sua experiência. Com as minhas eu aprendi que muitas vezes aquele sentimento que te arrebata, que te dispara o coração, que te faz tremer as pernas, nem sempre é o ideal para vc viver o dia a dia ao lado da pessoa. Porque esse sentimento é muito visceral e não te deixa pensar nem raciocinar direito, te deixa meio cega, meio burra e fantasiando demais. A realidade exige flexibilidade, paciência, concessões, que não se espere a perfeição do outro, que se ature o mau humor, companheirismo, jogo de cintura para driblar os problemas, momentos e objetivos de vida parecidos, etc. Talvez se o meu “amigo” e eu tivéssemos sentindo um afeto, uma atração assim meio descomprometida, um sentimento gostoso misturado com desejo, nós dois estivéssemos juntos agora, pois ele levaria a nossa história “menos a sério”, teria sido mais paciente para esperar uma segunda tentativa pro visto, sei lá... Levaria, teria... esse tempo verbal não se vive de verdade... Eu acho que prefiro um sentimento mais light, mas que seja maduro e constante para sobreviver às intempéries de uma relação. Como dizia minha saudosa avozinha: amor (só amor) não enche barriga de ninguém!
Nossa, será que eu ando muito pessimista em relação ao "amor, sublime amor"?
Sorry, Surfista, pelo texto, e não pelo comentário! Rs...
Um beijãozão pra vc! ;)
Bad boys servem pra amar, bons moços, pra casar. Acho que por isso não casei! hahaha
Casamento é CONTRATO, meu caro! A cada dia mais me convenço disto.
Ah, mais fácil você encontra uma mulher que diga "não casei com o homem que mais amei, mas com aquele que me dava melhor": dinheiro (às vezes), conforto, estabilidade, família comercial de margarina, rotina, etc, etc... é o contrato, eu falo...
"um cara legal, com boas piadas, pegada firme, estabilidade emocional e uma perspectiva de vida bacana" =
MEU SONHO!
Matilte ta mais do certa!
O passado passa não por acaso, e é lindo que ele passe.
:D
bjones
História fantástica, sem dúvida alguma. Acho que todo mundo tem uma ponta solta tipo essa aí, esperando pra atar, ou dar um nó e deixar pra trás, tal qual fez Stanislaw.
Se fosse ele, diria com certeza que Matilde é 'a saudade que eu gosto de ter', tal qual a igualmente melosa música do Rei Roberto Carlos.
Melhor parar por aqui, estou sendo contaminado... rs
Falou e disse, edu starling!
A música "Outra Vez", do Rei Roberto, representa perfeitamente todos esses amores, que todo mundo um dia teve ou vai ter, e que por algum motivo acabam só ficando no passado, por mais lindo que pudessem ter sido, se vividos...
Estou adorando esses comentários.
Estou vivendo um momento estilo Matilde: saindo com um cara estável, legal e companheiro e analisando a possibilidade de voltar para o ex, que é um tanto aventureiro.
Mas como ex já me disse essas palavras que o Stanislaw só confessou anos depois, tenho medo de não voltar e viver um encontro deste no futuro.
Acho que ficou confuso, mas, caro amiguinho, eu não sei mesmo falar das coisas do coração.
Lembro que na época do seu post sobre “casar com quem mais amou ou com quem dá melhor” disse que se tivesse que escolher entre o melhor amante e o cara mais companheiro não pensaria duas vezes e ficaria com o mais companheiro.
Minha opinião quanto a isso continua a mesma.
Corro o risco de ser redundante após ler os comentários anteriores, mas o problema dos “amores que não foram” é que eles deixam nossa imaginação livre pra sonhar o que ele poderia ter sido. E quanto mais o tempo passa, mas confundimos o que ele realmente foi com o que a nossa imaginação criou.
É difícil um amor real, que enfrenta as “dores e as delícias” do dia-a-dia, concorrer com a imaginação.
Após o encontro com a Matilde aposto que o Stanislaw deve ter ficado muito mais leve, e um bom tempo sem olhar a tal foto... Já na sua amiga surgiu a boa e velha sementinha do “que poderia ter sido”.
“um cara legal, com boas piadas, pegada firme, estabilidade emocional e uma perspectiva de vida bacana”... Sem dúvidas sua amiga fez a escolha certa. Stanislaw vai ser uma daquelas lembranças gostosas que de vez em quando aparecem pra provocar um friozinho na barriga. Melhor assim.
"...estes seus pensamentos melosos estão dando no saco do Homem Mais Forte do Universo."
Morrendo de rir aqui!
Sua amiga é uma pessoa sábia. Bad boys são ótimos pra curtir, conviver, jamais!
Bjs
Lyla
Nada melhor que ter 18 aninhos e olhar o casamento como uma coisa além do horizonte, sobre a qual você não sente necessidade de reflectir e nem qualificar e muito menos encara como um problema. Algo que apenas habita sua mente nos efémeros momentos em que você se imagina com um vestido de princesa (bem, no caso do Surfista isso seria um pouco estranho).
Quase todos nós passamos ou passaremos por isso!
A sensação da pessoa certa ter passado por nós como mum foguete avassalador. A dúvida, o famoso " e se"... E se estivessemos juntos, e se eu tivesse casado com ela, e se pudesse voltar atrás e recomeçar!
É meu caro amigo surfista, a vida tem dessas coisas, e a dúvida levantada por vc tb me persegue, como a muitos. Será que casarei com a mulher que mais amei?
Se olharmos para trás acharemos quer não, mas quem sabe se realmente olharmos para frente diremos que sim?
ps: tenho uma certa foto guardada tb..rsrs...e quem não tem né?
grande abraço amigo, belo texto, gerou polêmica, parabéns!
Surfista querido. Isso aqui está ótimo. Este é realmente um tema inspirador.
Suas leitoras já falaram tudo o que eu teria para dizer sobre o assunto. Vou apenas grifar ponto principal da questão, que a Jangleuse já falou e assino embaixo: "É difícil um amor real, que enfrenta as “dores e as delícias” do dia-a-dia, concorrer com a imaginação". Pura verdade... na nossa imaginação pintamos livremente as cenas que desejamos!
Bjos pra vc.
Oi Doug,
É por isso q vc é meu herói favorito...chega a ser fofo de tão meloso,rss
Uma vez minha sábia amiga Iso me disse q as vezes esquecem de nos avisar q não ficaremos c "os homens de nossas vidas".Isso acontece o tempo todo. Encontramos pessoas pelas quais temos a certeza de amar e por algum motivo nos perdemos...Hj já não creio em amores românticos como sempre nos ensinaram, p mim amar vai além de pensar em flores todos os dias.
Mas acho q essa será eternemente a busca de todos nós...Sorte a todos!!!
Bjos.
Surfista,
Todas as histórias têm o seu tempo certo pra acontecer... Uma coisa como início, meio e fim, mesmo que esse fim seja passível de continuação; mas daí se torna História II, III, IV, etc. E como sabemos, poucas continuações são melhores do que o original...
Como alguns já disseram aqui, todos temos aquela história que nos parece perfeita, mal-resolvida, que um dia nos fará (ou fez) passar pelo que Matilde e Stanislaw passaram, mas posso te dizer com a convicção de quem já passou por isso, esse desabafo serve mesmo é pra virar a página!
Se vc acha que já está preparado para essa mudança, respira fundo e solta o verbo!!!!!!!
Ainda temos muita coisa pra viver e agora com mais maturidade pra "segurar" e viver um novo grande amor que passe pelo nosso caminho. Carregar fantasmas não tá com nada...
Bjus
Peço licença pra entrar aqui novamente e deixar mais um comentário. O ponto é que a tal pergunta que ficou martelando na sua cabeça também resolveu não sair da minha...
Quer saber... acho que a chance de eu casar com o cara que eu mais amei é muito pequena. E a de casar com o cara com quem tive as melhores transas também.
É muito mais provável que encontre um cara que eu ame e com quem role uma boa química. Um cara com quem eu tenha valores e princípios em comum e também algumas diferenças pra dar tempero.
Sabe aquela pergunta clássica “você prefere ser o melhor jogador de um time perdedor ou o pior jogador de um time vencedor?”. Ela não vale pra relacionamentos, muito menos pros longos. O que vale mesmo é o entrosamento da equipe!
eu acho que os grandes amores são sempre aqueles que ñ tiveram a chance de naufragar.
aqueles q param, antes de dar errado, por qq motivo q seja, ñ tiveram um final. não fracassando, pra vida toda se terá sempre a sensação do "o q poderia ter sido..."
é, acho q muita gente tem um amor assim.
Desde que li 'O dilema de Eduardo e Monica', não tenho outra resposta para a ladainha do "a pessoa mais amada e a pessoa que mais lhe completa" que o He-man reclama tanto...que não seja: 'o bom é inimigo do ótimo',
Agora no caso de Matilde, faço minhas as palavras da 'Truculenta'...
Olha, espero estar à altura de comentários tão inteligentes. Adoro essas confissões despretensiosas, pois guardam em si uma verdade tão grande que atinge a todos. São pequenas coisas que despertam nossos pensamentos mais profundos.
Então, ainda de ressaca pela sonora sapecada do Mengão sobre o Palmeiras, vamos discutir a relação:
ANINHA, querida, com o perdão do trocadilho (que só você entenderá), suas palavras foram cirúrgicas. Como você já percebeu pelos meus textos, sofro de uma nostalgia incontrolável - seja para as coisas boas e para as coisas ruins. Meu passado está tatuado em mim.
JUJUBILDES, não se desculpe. Seu depoimento visceralmente verdadeiro valorizou o texto. Bom, acho que concordo com você. Mas, sinto um frio na espinha só em pensar que "só o amor não basta". Sinto que somos seres sociais que vivemos em uma roleta afetiva, uma loteria amorosa. O cacife é alto e poucos têm a sorte grande. Ui!
MARIA, como uma menina extremamente fofa como você pode ser uma COLECIONADORA DE BAB BOYS? Conta pra mim? Seria a teoria da Bela e das Feras?
TRUCULENTA, ela tem a certeza de que fez a coisa certa.
EDU, não se deixe contaminar pelo acúcar. Boa citação ao Rei!
JUJUBILDES. também me amarrei na citação ao Rei. Starlinga sabe das coisas!
MULHERZINHA, o que vou lhe dizer não é um conselho. Não sou o cara mais indicado para dar conselhos. Enfim, tenha cuidado com promessas de campanha.
JONGLEUSE, brilhante! Realmente, "o problema dos “amores que não foram” é que eles deixam nossa imaginação livre pra sonhar o que ele poderia ter sido". A dúvida pelo futuro que não foi escrito é o que mais nos martela, né? Como disse antes, Matilde está convicta da sua melhor escolha, mas não duvido que as lembranças despertem aqueles pensamentos secretos que as mulheres não confessas nem ao seu travesseiro.
LYLA, se existe "mulher lanchinho", nada mais justo que a existência do "homem descartável".
TINK, nem em meus sonhos mais perturbados e doentios, eu me imaginei vestindo um vestido de princesa. Credo!
ROBS, gerou revelações, sonhos, pensamentos imperfeitos, inquietações. Que bom! E eu tenho uma foto guardada também. Por essas e outras, me identifiquei com o Stanislaw.
ANDREA, obrigado. Ser um "herói fofo" tem uma puta responsabilidade... Aliás, também tenho dúvidas quanto ao amor romântico...
CALCINHA, seu comentário foi tão cirúrgico quanto ao da ANINHA.
JONGLEUSE, Bond-girl, você tem passe livre por aqui. Bela analogia.
DRIKA, sua teoria também é interessante. Se não acabou mal, só resta a boa lembrança.
DARI, esse tema rendeu, não? Quem diria...
OBRIGADO A TODOS!
Primeiramente, desculpe pela veia irônica exacerbada. Ando impossível! Mas quem sou eu pra julgar as escolhas alheias. A verdade verdadeira é que eu estive do outro lado. Eu fui a "bad girl" (não tão bad assim) "a mulher que jamais será esquecida", e escolheram o contrato. Por isso odeio tanto o contrato. Mas quer saber? Problema é de quem vai dormir com um barulho destes. E, honestamente, prefiro acreditar que o amor se basta. Se ao menos o amor não se bastar, nada mais fará sentido no mundo.
Primeiramente, desculpe pela veia irônica exacerbada. Ando impossível! Mas quem sou eu pra julgar as escolhas alheias. A verdade verdadeira é que eu estive do outro lado. Eu fui a "bad girl" (não tão bad assim) "a mulher que jamais será esquecida", e escolheram o contrato. Por isso odeio tanto o contrato. Mas quer saber? Problema é de quem vai dormir com um barulho destes. E, honestamente, prefiro acreditar que o amor se basta. Se ao menos o amor não se bastar, nada mais fará sentido no mundo.
Querido,
Dependendo de como vc encare uma cirurgia, pode ser um processo interessante... O começo de uma nova vida, ou de uma vida com uma nova perspectiva!
Pensa nisso!!!!!! E vira a página!!!!
Até tattoos podem ser re-editadas, ou vc nunca ouviu falar em cover-up??? rs
Bjussss
Surfista:
Calcinha combinando falou tudo!! Mais precisa e mais cirúrgica impossível!! Pro passado se tornar passado tem que começar querendo... Vontade e muuuuito "papoterapia". Torne a pessoa que está ao seu lado, no momento, na pessoa mais amada e assim ela será.
Beijos
Certa a Matilde.. imagina q futuro ela teria com esse cara.
.
Mas que deve ter dado uma boa de uma inflada no egoa dela, ahhh isso com certeza.
.
É pra essas situações que esxiste o tal ditado:"Para cada homem que faz uma mulher de idiota, existe uma mulher para fazer um idiota virar homem."
.
Beijos e apareça Surfista!! *)
Certa a Matilde.. imagina q futuro ela teria com esse cara.
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Mas que deve ter dado uma boa de uma inflada no egoa dela, ahhh isso com certeza.
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É pra essas situações que esxiste o tal ditado:"Para cada homem que faz uma mulher de idiota, existe uma mulher para fazer um idiota virar homem."
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Beijos e apareça Surfista!! *)
Oi amigo blogueiro platinado!
Primeiramente me perdoa pelo sumiço daqui? O tempo do lado da telinha de cá tá osso! E há tempos que não posto nada no blog por falta de tempo também...
Mas enfim, A-DO-RO esses assuntos do coração, porque é do tipo que a gente fala...fala...fala e não compreende, não encontra um fim, além de levar aos paradoxos vitais...Muito polêmico!
O "final da vida" penso que deve ser o melhor. As análises, os balanceamentos do que foi, do que não foi, do que poderia ter sido...
É estranho, tipo no meu caso, tenho 20 anos e é assustador pensar que já tenho pessoas que teoricamente eu "amei" e já estão casadas, com filhos e etc...Aconteceu-me parecido com a Matilde e eu me senti um máximo kkkk. O complicado é que a recíproca não é verdadeira.
Mas num geralzão às vezes eu acho que é melhor ser racional igual o re-man, rsrsrs
Não procurar olhar além das entrelinhas e aceitar assim como é. Que deu certo, mas tudo tenha seu fim de um modo bom ou ruim.
Eu sei que assim se perde o encanto, mas pelo menos a gente sofre menos.Eu aprendi muito a valorizar o momento presente....Como se dizia Vinícius: Que seja eterno enquanto dure. Aproveite o momento! Se joga!
Porque a vida só vale quando a gente tem o que recordar...
Abraço platinado em você!!
Sofia Fresca
melado e profundo...
estaria o intrépido surfista...ficando mole?
abraço rapá
a propósito, tem cara de bom moço sim. e inspira confiança. acho bom.
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