No sábado, dia 2 de outubro, a ficha de que vou embora caiu. Arrumei as malas, reuni os amigos e derrotamos uma garrafa de whisky. Não sei se foi influência do Johnnie Walker, mas chorei pela primeira vez. Foi súbito e involuntário. De repente, as lágrimas rolaram. Sabe aquele choro pesado, que encharca o rosto? Pois é, foi assim.
Acordei com uma ressaca monstra e uma dor de cabeça colossal. Almocei com os meus pais e passei a tarde com uma sensação estranha, diferente. Não é medo, mas assusta. Não é tristeza, mas é dolorida. É esquisito, difícil de descrever e não vou tentar botar em palavras o que sinto. A única sensação descritível é uma pré-saudade.
Além das pessoas (óbvio), já sinto a falta de das pequenas coisas: a estatueta do Indiana Jones, o quadro do Muhammad Ali nocauteando o Sonny Liston, o aparelho de sushi, os amados CDs, as camisas de futebol e a varanda com vista para lugar nenhum. Quando eu entrar no avião, tudo será apenas lembrança, como um filme de ontem.
O Surfista Platinado vai atravessar uma porta sem saber o que está do outro lado. É como o final de “Truman Show”, quando o Jim Carrey repete o seu bordão, sorri, passa por uma porta e desaparece.
This is it, como profetizou Michael Jackson.
QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, vamos parando de fazer beicinho. Até parece que você está se mudando para o Afeganistão. Eu, hein? Vai ser a experiência de uma vida. Vai fundo! Eu, o sábio e todo bom He-Man, estarei contigo. Quer companhia melhor? Amiguinho, o sono rende mais em quartos silenciosos e escuros. Até a próxima! Até Dublin!
Acordei com uma ressaca monstra e uma dor de cabeça colossal. Almocei com os meus pais e passei a tarde com uma sensação estranha, diferente. Não é medo, mas assusta. Não é tristeza, mas é dolorida. É esquisito, difícil de descrever e não vou tentar botar em palavras o que sinto. A única sensação descritível é uma pré-saudade.
Além das pessoas (óbvio), já sinto a falta de das pequenas coisas: a estatueta do Indiana Jones, o quadro do Muhammad Ali nocauteando o Sonny Liston, o aparelho de sushi, os amados CDs, as camisas de futebol e a varanda com vista para lugar nenhum. Quando eu entrar no avião, tudo será apenas lembrança, como um filme de ontem.
O Surfista Platinado vai atravessar uma porta sem saber o que está do outro lado. É como o final de “Truman Show”, quando o Jim Carrey repete o seu bordão, sorri, passa por uma porta e desaparece.
This is it, como profetizou Michael Jackson.
QUAL A MORAL DA HISTÓRIA,
HE-MAN?
Amiguinho, vamos parando de fazer beicinho. Até parece que você está se mudando para o Afeganistão. Eu, hein? Vai ser a experiência de uma vida. Vai fundo! Eu, o sábio e todo bom He-Man, estarei contigo. Quer companhia melhor? Amiguinho, o sono rende mais em quartos silenciosos e escuros. Até a próxima! Até Dublin!
3 comentários:
É foda...mas por essa experiencia...vale cada saudade. A recompensa virá depois.
O Indiana Jones estará torcendo por você onde quer que você esteja... Ele me contou isso certa vez... E eu acredito nele.
Chorar é bom também...não é só sinal de tristeza, né? Como diz o Rei Roberto, são tantas emoções!:-P
Enfim, boa sorte e boa viagem!
Muitas felicidades, trabalhos e aprendizados também!
Só não esquece do blogue...hehehehe
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